segunda-feira, 5 de março de 2012

Universal: Grupo deve comprar EMI por €1.2 bi

O UNIVERSAL MUSIC GROUP será forçado a vender mais de 650 milhões de dólares em ‘ativos não-essenciais’ de moro a comprar a EMI, de acordo com revelações financeiras recém-divulgadas pela empresa-mãe VIVENDI. São 500 milhões de Euros, ou quase metade do preço de venda de 1.2 bilhões de euros. “Esse projeto deve gerar mais de 100 milhões de libras por ano em sinergias,” informou a Vivendi a seus investidores, com ‘projeto’ referindo-se à fusão proposta. “A UMG está comprometida em vender 500 milhões de euros de seus ativos não-essenciais para financiar parte dessa transação.”



A venda em ritmo de incêndio muda o debate sobre tal fusão, e poderia facilitar o processo de aprovação regulamentar. Porque comprar uma gravadora gigante é uma coisa, mas vender uma caçambada de coisas para fazê-lo é outra. E, de acordo com os comentários subseqüentes feitos pelo chefão do departamento financeiro da Vivendi PHILIPPE CAPRON, o plano é livrar-se de tais ativos antes que a decisão seja tomada – ao longo dos próximos meses. “Nós queremos acabar com isso antes que os reguladores emitam seu veredicto sobre a transação entre a Universal Music e a EMI,” Capron disse ao canal Bloomberg nessa manhã.

E o relógio está correndo… mas nem tanto. A Comissão Europeia emitiu um prazo aproximado para o dia 23 de Março, apesar de que, na verdade, esses caras fazem o que querem em relação ao tempo. E é por isso que o todo-poderoso da Vivendi disse aos investidores para esperarem uma decisão para a segunda metade desse ano.

No lado dos EUA, a Federal Trade Comission [FTC] também está apreciando a fusão, apesar dos europeus serem dez vezes mais rígidos.

Os inimigos dessa fusão estão falando cada vez mais alto. Isso inclui – surpreendentemente – a Warner Music Group, cujo ex-executivo Edgar Bronfman prometera lutar ‘com unhas e dentes’, baseado nas regras do mercado de ações. Outros inimigos declarados incluem o consórcio independente AIM e a IMPALA.

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