quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ozzy Osbourne: "Sharon salvou sua vida", diz diretor de documentário

Clark Collis, da revista estadunidense Entertainment Weekly, conduziu recentemente uma entrevista com Mike Fleiss, co-diretor de “God Bless Ozzy Osbourne”, o documentário de longa-metragem sobre a vida do lendário vocalista de heavy metal. Um trecho da conversa segue abaixo.

Entertainment Weekly: Ozzy Osbourne não é exatamente uma figura distante da mídia. Porque Jack (Osbourne, filho de Ozzy) quis fazer esse filme, pra começo de conversa?
Mike Fleiss: Jack é um cineasta aspirante, mas ele também é um filho que ama seu pai, e eu acho que ele viu isso como uma chance de homenagear seu pai. Quero dizer, Jack não diz isso porque talvez seja meigo demais pra que ele o diga. Mas é o que eu realmente acho que foi sua real motivação.

Entartainment Weekly: Por várias vezes, é um filme melancólico por demais, o que eu acho que pode surpreender as pessoas.
Mike Fleiss: Sim. A vida de Ozzy não é só glamour e shows esgotados e a existência de um astro do rock. Ele viveu uma vida dura pra cacete, algumas vezes terrível. E o fato de que ele ainda esteja fazendo isso, mandando ver lá em cima, é um milagre. Um de meus trechos favoritos no filme é quando o apresentador do telejornal diz, “Como Ozzy Osbourne ainda está vivo?” Pra mim, essa é meio que a tese do filme como um todo, de uma maneira estranha. É tipo, “Como é que ele ainda está vivo?”

Entertainment Weekly: Você tem alguma teoria a respeito disso?
Mike Fleiss: Sharon salvou a vida dele, claramente. E eu acho que ele é um daqueles cavalheiros britânicos casca-grossa, entende? Ele tem uma puta constituição. Você não consegue atingir ele com gravidade. O fato de que ele ainda pode sair e tocar shows de rock por duas horas é incrível. Quero dizer, eu ainda toco em uma banda e nós tocamos um set de 45 minutos e eu fico exausto no dia seguinte. Eu não consigo ir trabalhar, eu fico cansado, eu tenho que dormir. Eu me sinto horrível. E tem esse cara de 62 anos ali, pulando, fazendo saltos de sapo, e cantando essas linhas vocais incrivelmente desafiadoras por quase 2 horas. Eu tenho o maior respeito por ele.

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