O Rush Fã-Clube Brasil trouxe uma matéria sobre os símbolos utilizados no próximo álbum de estúdio do Rush, Clockwork Angels.
"Falei com os rapazes sobre uma idéia de um mundo imaginário no qual havia me interessado recentemente, pensando em fazer um grande cenário, talvez para uma suite de canções que contaria uma história", diz Peart. "Um gênero de ficção científica iniciado por alguns autores (incluindo meu amigo Kevin J. Anderson) veio a ser chamado de 'steampunk', visto como uma reação contra futuristas 'cyberpunk', com seus cenários desumanizados de alienação em sociedades distópicas. Nossas próprias viagens anteriores para o futuro, "2112" e "Red Barchetta", haviam sido fixadas num tipo obscuro de imaginação, para efeitos dramáticos e alegóricos, mas eu estava pensando numa definição para steampunk como "o futuro como deveria ter sido" ou "o futuro visto do passado", conforme imaginado por Júlio Verne em 1866, quando ele escrevia suas 20000 Léguas Submarinas. Quando tinha nove ou dez anos, meu pai levou meu irmão, minha irmã e eu para assistir esse filme numa matinê de sábado, e aquelas imagens sempre ficaram comigo. O poder destrutivo do terrível Nautilus tinha uma beleza monstruosa, contrastada com a opulência cultivada pelas instalações do Capitão Nemo e seu órgão de tubos maciço que ele tocava num louco êxtase. O capitão pode ter sido louco, mas era romântico, idealista, e sua loucura era apenas destruir navios de guerra porque sua amada família havia sido morta em tempos de guerra".
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário