A queda de um muro é apenas um dos efeitos especiais do show The Wall, que Roger Waters mostra domingo e terça, no Morumbi, com repertório do álbum homônimo do Pink Floyd, lançado em 1979. Restam poucos ingressos.
"A única maneira de se trazer de volta uma performance ao vivo do álbum 'The Wall' seria se o muro de Berlim caísse". Roger Waters, ex-líder do extinto grupo, disse esta frase em julho de 1989, em entrevista a uma rádio, quatro meses antes de o muro de Berlim desabar.
Mais de 20 anos depois da queda do muro, e mais de 30 depois do lançamento do disco e da turnê originais, o público brasileiro vê um espetáculo que mistura música, efeitos especiais e teatro para levar ao palco o conteúdo do álbum.
O show, com duas horas de duração, é dividido em dois atos. Entre os efeitos estão bonecos gigantes infláveis e projeções em telões. O set list tem canções como "Another Brick in the Wall", "In the Flesh" e "Goodbye Cruel World". Waters começou esta turnê em setembro de 2010, no Canadá. Até deixar o Brasil, na quarta, serão 191 shows em 28 países.
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