Se no show do Matanza o público era grande na pista do Palco Sunset, na tarde de sábado, segundo dia do Rock In Rio, com o início da apresentação do Korzus brotaram mais 'camisas pretas' na Cidade do Rock.
Logo começou a porradaria do Korzus e se abriram as rodas de pogo, a dança punk que serve para que a molecada estravaze, embora possa dar início a um verdadeiro caos. O limite entre a diversão e a pancadaria nesses casos é tão tênue que é impossível saber o que vai acontecer. Por sorte, para todos, nada de grave ocorreu.
Pompeu, Dick Siebert, Antonio Araújo e Heros Trench fizeram um show de Thrash Metal pesadíssimo, digno de seu nome e posição na constelação metálica nacional. A recepção do público foi de adimirar. Até na faixa-título do mais recente disco, "Discipline Of Hate", o público cantava - ou melhor, urrava, junto com Pompeu. Depois de 30 minutos de show, às 16h00, as participações especiais foram chamadas, uma a uma, para se juntar ao Korzus no massacre sonoro.
O que é chamado de The Punk Metal Allstars, foi na verdade uma série de participações: João Gordo, do RDP, East Bay Ray, guitarrista do Dead Kennedys, Michael Graves, ex-vocalista do Misfits, Gary Holt, guitarrista do Exodus, e Marcel Schmier, vocalista e baixista do Destruction. Como o tempo era curto, o show deu uma embolada com tanta gente para aparecer.
Os discursos de união e valorização do Heavy Metal continuam os mesmos e talvez fosse estranho se a banda não os fizesse. Dois momentos referentes a esses discursos merecem comentários: João Gordo assasinando a concordância: "As bandas nacional" e Pompeu pedindo que o público mostrasse o sinal da indignação: o dedo do meio. Obviamente foi prontamente atendido pelo público.
Com o som dos PAs ainda funcionando bem, O Korzus talvez tenha feito o show mais pesado do dia. Que me desculpem os fãs do Metallica pela sinceridade.
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