Eis um olhar sobre o escambo entre formatos [vinil, fita, CD, download] e a desvalorização inerente a tiracolo da canção em si. Os dados foram compilados pela Freemake, uma empresa focada em conteúdo musical gratuito – para convencer o público de que o preço ideal de uma gravação hoje em dia é zero.

Muitos tem se manifestado sobre esse assunto, incluindo alguém que lucrou muito com álbuns e compactos: ‘Tommy Boy’ Silverman. À medida que a indústria balançou do compacto pro álbum e de volta pro compacto, Silverman notou algo engraçado: o preço real de um álbum – se ajustado de acordo com a inflação – era bem mais caro no começo dos anos 60. E continha BEM MENOS MÚSICAS.
‘O primeiro disco dos Beatles nos EUA saiu em 1964 a $4.98 no varejo’, calculou Silverman. ‘Em valores de hoje, isso representaria US$ 35 por um disco de 28 minutos, mono, e de 8 faixas. ’

A questão é se faz sentido para os artistas e selos verem gravações como algo de custo zero. Isso com certeza não é a cartilha pela qual as grandes gravadoras rezam, especialmente quando estão envolvidos adiantamentos multimilionários oriundos de empresas como Spotify, Apple, e outras. E ainda há bilhões sendo feitos de CDs e downloads pagos, dependendo do artista e do público-alvo envolvidos.
Mas a Freemake – como muitas outras – vê um mercado limitado para a música paga no futuro. ‘Claro, sempre haverão colecionadores dispostos a pagar um bom preço por discos em edição limitada’, conclui o grupo, ‘mas o ouvinte comum já fez sua escolha ao apertar ‘Stop’ no playback de músicas pagas. ’




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