Depois de George Marino e Dick Clark, mais uma importante personalidade dos bastidores da música se despede esta semana.
Frances Preston, uma pioneira da indústria da música e ex-presidente da gravadora BMI morreu nesta quarta-feira, em sua casa em Nashville aos 83 anos de insuficiência cardíaca.
Frances era membro do Hall of Fame da Country Music foi uma liderança na indústria musical durante as seis décadas em que lutou pelos direitos autorais de compositores e para o crescimento de sua empresa representando uma gama diversificada de talentos.
Frances nasceu no berço da música country, Nashville, em 1928, e começou sua carreira na rádio WSM de sua cidade. Ela foi contratada para abrir o escritório regional sulista da BMI, e foi a primeira representante em tempo integral dos direitos dos artistas no sul dos Estados Unidos.
Foi promovida a vice-presidente em 1964, nomeada presidente e CEO em 1986 e se manteve no cargo até 2004. Durante sua gestão, os pagamentos de royalties para compositores e editores aumentaram e chegaram a triplicar.
Ela era conhecida como uma firme defensora dos direitos autorais e trabalhou para tornar Nashville uma força viável na indústria da música. Ela também ajudou a fazer com que a lei americana U.S. Copyright Amendments Act, de 1992, estendesse a proteção a composições mais antigas.
Durante sua carreira, ela orientou lendários compositores como KHRIS KRISTOFFERSON, JOHNNY CASH, DOLLY PARTON e WILLIE NELSON. KHRIS KRISTOFFERSON chamou Frances de "anjo da guarda dos autores" e a revista Fortune disse que ela era "uma das verdadeiras potências da indústria da música pop".
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