sexta-feira, 11 de maio de 2012

ssPantera: “O mais próximo que chego de Vinnie é por e-mails de circulares”, diz Anselmo


Em uma nova entrevista com o site estadunidense Loudwire.com, o ex-frontman do PANTERA e atualmente no DOWN, Phillip Anselmo foi perguntado sobre ter algum contato com o ex-baterista do Pantera, Vinnie Paul Abbott enquanto eles trabalharam na reedição de aniversário de 20 anos tanto de ‘Cowboys From Hell’ como de ‘Vulgar Display of Power’, assim como com o ex-baixista da banda, Rex Brown.

Eu ainda converso com Rex”, ele disse. “O lance com Vinnie é triste. Eu não sei como está a cabeça dele. Qualquer um que tenha testemunhado seu irmão ser assassinado a tiros, você não pode… eu não vou julgar ele ou o que ele pensa. Eu lido com isso. Eu não posso e não vou viver nesse passado. Eu tenho que seguir em frente. Como todos nós fazemos, para nossa sanidade mental. De qualquer modo, eu não vou julgar Vince. Mas respondendo à pergunta, essa senhora [empresária] é o elo entre todos nós. A única vez em que eu e Vince estamos perto um do outro é através de e-mails circulares. Nós todos recebemos o mesmo e-mail sobre o que vai ser relançado, isso e aquilo, e damos nossas opiniões e ela trabalha em cima disso. É o mais próximo que chego de Vince, mas Rex e eu ainda somos chegados.”

Sobre o assunto Dimebag e onde está o foco de Phil quase oito anos depois da morte do guitarrista, Anselmo disse: “Eu provavelmente penso nele todo dia. Música é música, mas ele foi uma parte gigante do meu crescimento como músico e parte de minha vida, um irmão, uma pessoa que eu amava. Eu o amava. Eu já disse isso antes. Eu sou do tipo que não consegue ficar no passado e só no passado. Sim, eu segui em frente, pela saúde da porra do meu cérebro, mas há uma parte de mim que nunca vou conseguir me pôr no lugar de uma pessoa que perde alguém por um assassinato. Você não tem como superar isso totalmente. Ele vai aparecer na conversa. Há memórias dele em todo canto. Está por todas as paredes e no estúdio. Eu não me atenho ao negative. Eu posso lembrar de todas as coisas fantásticas que o cara trouxe pra minha vida e pra vida de outras pessoas. Ele era um filho da puta muito bonito como um todo com aqueles olhos azuis penetrantes, olhos que eu posso ver agora na minha mente. Eles eram verdadeiros, amorosos e gentis, e ele era insanamente talentoso.”

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