quinta-feira, 31 de maio de 2012

The Cult: "Vivemos num mundo de pegue-e-pague"

Michael Christopher do LA Weekly entrevistou o frontman do THE CULT, Ian Astbury. Seguem alguns trechos da conversa.

LA Weekly: Há três anos atrás, você declarou, "O álbum está morto".

Ian:  Particularmente, eu ainda acredito que esteja morto – ou pelo menos o formato está morto. Talvez o conceito não esteja morto. A cultura está mais interessada em explosões curtas e contundentes de informação. Lembra aquelas lojas de pegue-e-pague onde você entra e pega o doce que quiser? É esse o estilo de vida que vivemos; vivemos num mundo de pegue-e-pague.

LA Weekly: O que te fez voltar ao LP?

Ian:  Os fãs da banda estavam batendo à nossa porta, dizendo, "Amamos música e queremos mais e queremos agora", então temos um monte de selos farejando por aí, dizendo, "Esse é um material muito bom". Sendo assim, tivemos conversas nos últimos dias, o Billy [Duffy, guitarra] e eu, sobre o que vamos fazer daqui pra frente. Ele disse, "Podemos voltar ao formato de cápsulas". E eu disse "Oh! Podemos fazer os dois!" Então essa foi a epifania.

LA Weekly: Você e o Billy tiveram seus altos e baixos. Como está a dinâmica de trabalho atualmente?

Ian:  Quando nos polarizamos e neutralizamos o ambiente e ele se torna estagnado e nada é feito – isso não é bom. Quando nos polarizamos e conseguimos aquele tipo de coisa, como, ainda nos olhamos e ainda estamos conectados? Então sai coisa boa. Então nós podemos meio que voltar ao espaço, e algo mais sai disso, como um terceiro elemento, e nós voltamos e ouvimos e é tipo, "Uau – isso é bem intenso". E é o que aconteceu nesse caso.

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