Quem nunca ouviu falar de Blind Guardian? Qualquer fã de metal melódico certamente tem em sua coleção de discos "Nightfall in the middle earth", o clássicos dos clássicos de uma das maiores bandas do power metal não só alemão, mas mundial! Com mais de 2 décadas de carreira, mais de 10 grandes álbuns e uma legião de fãs que se espalha ao redor do globo terrestre, os bardos sabem o que os levou a este grande sucesso.
E quem fala pelo Blind Guardian nesta entrevista é o habilidoso Marcus Siepen. A entrevista foi cedida a Fábio Honorio, baixista da banda brasilense Dark Avenger. Confira:
FH: Eu tenho duas perguntas de pessoas que apreciam o trabalho do Blind Guardian. Uma delas é a Ana Paula que, de fato, tem uma tatuagem do Blind Guardian. Isso demonstra que a banda tem uma grande importância na vida dela. Primeiramente, como você se sente sabendo que sua música influencia as pessoas e, muitas vezes, muda a vida de alguém ou leva uma pessoa a tatuar o nome da banda?
MS: Wow! Isso é o melhor feedback que alguém pode ter! É maravilhoso! Saber que sua música mexeu com alguém a ponto dessa pessoa tatuar o nome da banda, isso me causa arrepios. É inacreditável e a maior recompensa que um músico pode ter.
FH: A outra pergunta é do Mário Linhares, vocalista da banda de heavy metal brasileira Dark Avenger e que também estará no Metal Open Air:
Como se pode notar claramente o Follow The Blind é bem diferente do Imaginations from the other side que, por sua vez, é bem diferente do Nightfall in Middle earth, que é bem diferente do At the edge of the world, que incorpora muitos elementos de orquestra. O Blind Guardian é uma banda que sempre explorou várias vertentes e formatos em suas músicas e seus álbuns, mostrando uma evolução do trabalho da banda de um metal tradicional mais simples para músicas mais elaboradas com muita incorporação de elementos sinfônicos. O que pode vir depois disso? Onde você acha que a banda pode chegar em termos de inovação musical?
MS: Hummmm... Não sabemos para onde iremos, mas definitivamente será algo novo. Sempre fizemos e faremos questão de mudar em relação ao trabalho anterior. É importante para o nosso crescimento e para a sobrevivência da banda, não só entre nós (membros), mas entre os fãs. É extremamente saudável sair dessa zona de conforto.
FH: Qual a sua opinião sobre o download de músicas?
MS: Eu não sou contra o download de músicas. Acredito que seja uma forma importante e eficaz de divulgar o trabalho de uma banda. Certamente muitos fãs do Blind Guardian baixam as músicas da banda, muitos outros compram os CDs. Muita gente não conhece a banda, baixa um disco, gosta e vai atrás do CD. Ou apenas fica com o disco que ele baixou. Eu não concordo com aqueles que baixam músicas aos milhares simplesmente para tê-las no computador e contar vantagem por aí dizendo que tem centenas de músicas no computador de graça. Gravar um disco leva muito tempo e consome muito dinheiro. Quando alguém baixa uma música, está prejudicando uma fonte de renda da banda e, se isso for feito por muita gente de forma indiscriminada, a tendência é vermos a "morte" de muitas bandas. De qualquer forma, eu não me oponho ao download desde que seja como forma de conhecer a banda ou sem a intenção de lucrar ou simplesmente baixar.
FH: Vocês têm muita experiência em grandes festivais. Quais são as expectativas para o Metal Open Air?
MS: Muito boas. As expectativas são ótimas. Estamos ansiosos para tocar no Brasil e reencontrar os fãs, além de ver alguns fãs pela primeira vez. Vamos ver muitas bandas boas e espero poder assistir alguns shows de bandas que farão parte do line-up do festival.
A entrevista na íntegra pode ser lida no Blind Guardian Brasil:
http://www.blindguardianbrasil.com.br/
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