O VEVO posta esses factóides enquanto o próximo vídeo esta carregando. E nessa manhã, esse era um deles: o AUTO-TUNE foi inventado acidentalmente pela petroleira EXXON [agora ExxonMobil], quando um cientista fazia interpretação de dados sísmicos usando ondas sonoras. Percebeu-se eventualmente que essa tecnologia poderia ser usada para detectar, interpretar e alterar o pitch, e o resto, como dizem, é história.
O engenheiro era Andy Hildebrand, que estava trabalhando em métodos de interpretar dados sísmicos enquanto ele trabalhava no departamento de Pesquisa de Produção da Exxon. A exploração de dados sísmicos usa processamento de sinal e interpretação de áudio para mapear elementos muito abaixo da superfície da terra. O que basicamente significa descobrir petróleo, sem perfurações mais caras ou técnicas invasivas. Posteriormente, Hildebrand fundou a Landmark Graphics, uma estação de pesquisa de dados sísmicos, mas ele sempre foi um amante da música.
E por isso Hildebrand começou a estudar composição musical na Shepard School of Music na Rice University. E também foi por isso que ele fundou a Antares Audio Technologies em 1990, e eventualmente traduziu técnicas sísmicas em um sem-número de tecnologias de áudio. Isso inclui coisas como plug-ins do Pro Tools e tecnologias de processamento de voz, e agora o Auto-Tune.
A história da música pop [e muito mais] foi mudada para sempre. Cher foi a primeira a usar o Auto-Tune em 1998, mas os produtores dela rapidamente alteraram a fonte dos efeitos nas entrevistas. Voltando ao presente, o Auto-Tune está em incontáveis canções, e é uma tecnologia central para a identidade de artistas como T-Pain [e com certeza, não é uma tecnologia central para artistas como Jay-Z]. Ele está sendo usado até nos palcos, pelo que sabemos.
Tudo isso levanta a pergunta: o Auto-Tune arruinou a música ao aperfeiçoar cantores medíocres e produzir uma avalanche de lixo com pitch perfeito? Ou essa é apenas uma reação exagerada à tecnologia: Quando perguntado em relação isso pelo site Nova, Hildebrand apontou para algumas tendências pré-Auto-Tunes que foram igualmente decepcionantes.
“’Trapacear’ nas antigas demorava vários takes para se chegar a um resultado final. É mais fácil agora com o Auto-Tune. O ator que interpreta ao Superman está ‘trapaceando’ porque ele não sabe voar de verdade?”
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