Isso porque o departamento prisional estadunidense está desenvolvendo um plano para permitir que uma porção de sua população carcerária use tocadores de MP3. De acordo com informação divulgada pelo órgão com o jornal USA Today, o programa já está sendo executado numa cadeia feminina em West Virginia, com uma expansão maior planejada.
O que significa que passar 23 horas dentro de uma cela de 2 metros por três ficou um pouco menos demoníaco, e um pouco mais conectado com o mundo exterior. Mas o plano não inclui acesso à internet e a seleção de músicas é limitada a um milhão de faixas, peneiradas pela RIAA. E não espere nenhum serviço do tipo Spotify tão cedo – só MP3 players e downloads no momento.
Vamos ver no que dá: se isso der certo, se isso incentivar bom comportamento e deixar os guardas mais seguros, então parece um acerto. O resto está sujeito a uma selva que nós pouco conhecemos. A visão que se tem de roa é de uma microcultura cinzenta e violenta, e esse plano não visa facilitar as coisas para criminosos perigosos. “Se você tira tudo de uma pessoa, você também tira a habilidade de influenciar o comportamento dela”, o secretário do departamento correcional da Califórnia Matt Cate disse recentemente a um grupo em Nova Iorque, como noticiou o jornal San Francisco Chronicle.
Talvez coisas como música, video games e mídia possam aperfeiçoar a reabilitação, se aplicados corretamente. “Eu acho, que no fim das contas, eu gostaria de chegar ao ponto onde 95 por cento de nossas prisões fossem lugares onde os condenados tivessem de tudo desde MP3 até XBoxes até TV a cabo, eu não ligo, eles podem ter todas as facilidades possíveis, desde que eles sigam as regras… e nossos guardas estejam seguros.”
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