Semana passada, um estudo revelador veio à tona. Ele detectou que o Facebook Music estava falhando no que diz respeito a aumentar o número de ‘Likes’ ("Curtir" no Brasil) para páginas de artistas, apesar de um estardalhaço inicial e muitos parceiros integrados ao serviço. Os ganhos para os artistas – e para suas gravadoras e empresários – poderia ser, no fim das contas, ignóbil.
Mas isso levou a outra pergunta: por que é que nos importamos tanto com ‘Likes’ no Facebook, afinal? Eles realmente significam tanto para os artistas no fim das contas? Eis uma discussão, estabelecida no fluxo de comentários de C. Brett Campbell, quanto a porque os ‘Likes’ precisam ser depriorizados em nossa visão de mercado. Campbell, também conhecido como ‘Jedi Brett’, é um dos autores por de trás do site focado em música independente Middle Tennessee Music.
“Se estamos usando ‘likes’ para medir os fãs (ou pior, a nosso valor), estamos trabalhando sob uma falsa premissa.
Os ‘Likes’ são geralmente dados de passagem, eles não dão indicação alguma de que você verá a pessoa de novo.
O termo ‘Fã’ é um diminutivo para ‘fanático’ – um fanático é alguém que irá a todos seus shows, comprará suas camisetas e todos seus discos. Eles vão cobrir as paredes dos quartos deles com suas fotos, e farão cópias de seus CDs para que seus amigos escutem sua música.
Há o caso no qual um artista ou empresa cria uma nova página e faz um grande barulho com aqueles que já são fãs que se deparam com a página e dão ‘like’. Mas quantos desses visitarão a página de novo?
O objetivo de compartilhamento sem atrito através do contador do site é NÃO atrair atenção para o músico, mas para o (serviço) SPOTIFY, ou qualquer outro serviço linkado através da página.
A longo prazo, como artista, eu prefiro ‘Fans’ a ‘Likes’. É nossa tarefa, como artistas, produzir o melhor material que pudermos. Somente aí é que encontraremos fãs de verdade. O Facebook e todos esses outros sites podem ajudar, e eles podem nos massagear o ego, afinal todos nós tendemos a ter um pouco de narcisismo enraizado, mas a verdadeira medida está no material compartilhado, comentários interativos e como a General Electric ou a Ford dirão a você, VENDAS.”
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