A edição Nº 152 do mês de setembro de 2011 da revista Roadie Crew (www.roadiecrew.net) traz uma entrevista com John Petrucci e James Labrie do DREAM THEATER, confira alguns trechos:
Por Thiago Sarkis
O que os levou a escolherem On The Backs of Angels como a música que introduziria o novo álbum aos fãs?
John: Queríamos uma música que tivesse a marca Dream Theater bem explicíta. Não à toa, escolhemos On The Back of Angels para ser a primeira faixa do novo álbum, a responsável por apresentar a nova banda com Mike Mangini na bateria para os fãs. Acredito que aqueles que ouviram essa composição antes do lançamento de "A Dramatic Turn of Events" já entenderam um pouco como o disco soará. Esse era o nosso objetivo colocar as pessoas no clima do álbum, prontas para escutá-lo.
Os fãs evidentemente estão associando o título do álbum (em português, “Uma Dramática Reviravolta”) com os problemas que vocês tiveram com Mike Portnoy. Há originalmente alguma ligação entre uma coisa e outra?
John: Bem, primeiro de tudo, é normal que as pessoas associem o título do álbum ao que vivenciamos recentemente. No entanto, não é isso. Ele é um reflexo dos temas que abordamos nas letras. Não se trata de um disco conceitual, contudo há um tópico recorrente nas músicas: todas elas falam de grandes eventos que ocasionalmente mudaram a vida das pessoas. Revoltas no Oriente Médio, algo que possa ter acontecido na história, evento políticos etc. Ou seja, tem mais a ver com acontecimentos mundiais do que com a situação do Dream Theater. Não escrevemos nenhuma música inspirada no que passamos.
Como você descreveria “A Dramática Reviravolta” que ocorreu na vida do Dream Theater?
John: Obviamente, sempre que um membro deixa uma banda acaba tendo um impacto e atingindo os fãs e os demais membros do grupo. É algo com que você precisa lidar emocionalmente. Mike Portnoy sair do Dream Theater foi um grande choque, nós jamais imaginamos que isso pudesse acontecer. Porém, aconteceu e, diante do fato, precisamos parar e lidar com toda a dor que isso nos gerou. Como resultado, contudo, tivemos a chegada de Mike Mangini e a concepção de um álbum do qual no orgulhamos tremendamente. É interessante como a vida é. Às vezes, acontecem coisas que você não deseja e não quer, mas algumas dessas coisas o levam a outras situações muito positivas e bem-vindas. Conseguimos nos sair bem depois de tudo.
Como tem sido este início de nova turnê do Dream Theater, antes mesmo do lançamento de A Dramatic Turn of Events?
James Labrie: A turnê tem sido ótima. Mike Mangini está incrível e temos nos divertido. Ele é um baterista notável. Logo, encaixou-se bem e tem nos guiado. Ele é como a força propulsora, uma monstruosa espinha dorsal para nós.
Não queremos que a entrevista fale só sobre isso, no entanto os fãs querem saber e nos pediram para lhe perguntar: Você tem conversado com Mike Portnoy?
James: Não converso com Mike Portnoy desde que ele anunciou que estava pensando em deixar o Dream Theater. A última vez que falei com ele diretamente e ouvi a sua voz foi em uma teleconferência em que ele finalmente disse: ‘Sim, estou deixando a banda.’
A entrevista completa pode ser conferida na edição Nº 152 do mês de setembro da revista Roadie Crew (www.roadiecrew.net).
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