Pode muito bem ser a turnê mais alta, mais genuína do rock no circuito dos EUA neste verão. É isso o que acontece quando o MÖTLEY CRÜE e o POISON juntam suas forças para o que eles estão chamando de ‘primeira e última vez’ que excursionam juntos.
Para TOMMY LEE, do Mötley Crüe, é tudo em nome da música como ele tem feito por cerca de 30 anos – junto com seus icônicos colegas de banda Vince Neil, Mick Mars e Nikki Sixx. O veterano baterista falou com o jornal estadunidense Sun – Times sobre a turnê e uma coisa que ele simplesmente deve ter na estrada com ele [e provavelmente não é o que você está pensando].
Então, como é estar na estrada com o Poison?
A tour tem pouco tempo. Em qualquer turnê grande como essa você raramente vê um ao outro. Você chega, toca e daí todo mundo pula em seus ônibus e vai embora. Eu acho que eu finalmente conversei com o [baterista do Poison] Rikki Rockett pela primeira vez em duas semanas e ainda assim foi algo como, “e aí, cara”.
Então não tem muito de passar tempo juntos depois do show?
Não, nada. Não é como se todos estivéssemos no mesmo ônibus dormindo juntos em nossos pijamas. Depois dos shows, eu basicamente vou à boites e coisas do tipo [risos] e aqueles caras não vão lá. Entende? Meu camarim é o salão de festas, então se eles estiverem em algum lugar depois do show, é lá. E eles não estão lá.
Você tira um tempo pra se acalmar quando está tudo quieto e sua cabeça não está girando?
Logo depois do show eu meio que sento ali e paro por 15 minutos. Eu não sei se eu necessariamente desacelero. Meus ouvidos estão assobiando então eu gosto de ter um tempo pra descompressão quando posso. Mas com convidados vindo pra trás do palco eu apenas não tenho esse tempo. Daí eu estou pagando de DJ em algum clube local quando dá. Eu geralmente volto pro meu ônibus às 3 ou 4 da manhã. E daí é que fica realmente quieto pra mim. É daí que meu telefone pára de tocar. [risos]. E todos os garotos estão na cama essa hora.
E como é tocar bateria de cabeça pra baixo na instalação da montanha-russa com um loop de 360 graus?
Tem tanta coisa legal sobre isso e tanta coisa errada. Eu sempre adorei montanhas-russas desde que eu era um garoto. Então eu estava pensando se um dia eu conseguisse colocar minha bateria numa daquelas coisas. Então o fizemos. Claro que a bateria não foi feita pra ser tocada de outro modo que não fixada no chão. Quando você está de cabeça pra baixo, Quando você está de cabeça pra baixo, seus pés não querem ficar parados nos pedais. Você está batendo pra cima ao invés de pra baixo. É muito mais difícil. Meu corpo pode te dizer isso.
Algum enjôo?
Eu tive alguns dias de ensaio com ela. Realmente te desorienta quando você está lá em cima. Eu tenho um ponto no qual me foco nas luzes e agora está tudo bem.
O que é que você simplesmente tem que ter em seu ônibus quando está em turnê?
Eu tenho que ter meu estúdio porque se eu não tiver um lugar pra fazer música eu enlouqueço. E eu tenho que admitir que a máquina de fazer panini também é obrigatória. Eu amo cozinhar. Eu jogo qualquer coisa lá num sanduíche. Tudo tem um sabor melhor quando passa pelo gril.
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