domingo, 3 de julho de 2011

Jon bon Jovi entrevista com Larry King parte 6

KING: Voltamos com mais Jon Bom Jovi. O novo CD é “Have a Nice Day”, um grande sucesso.
O que você acha delas, que acabaram de estar nesse programa, as Dixie Chicks?

BON JOVI: Sou um grande fã, de verdade.

KING: Tanto do talento como das opiniões políticas?

BON JOVI:
Olha, elas foram castigadas por um comentário que elas fizeram no palco que honestamente, eu já ouvi bem piores e eu as admiro como compositoras e as aplauso por se defenderem, por que isso é patriótico.

Nós temos que poder expressar o que pensamos. Agora talvez – elas foram escrutinizadas por isso – deve ser muito difícil, muito difícil. Mas eu realmente as admiro como artistas.

KING: Eu quero passar outra pergunta vinda por email. Essa é de Anne, de LawrenceVille, Geórgia. “Com todo o sucesso tanto com o grupo quanto a nível pessoal, você já pensou em escrever um livro sobre suas extraordinárias experiências?”

BON JOVI: Bem, o livro ainda não está escrito e é assim que eu vejo isso. Eu estou na metade da minha vida. Com certeza não é hora para uma autobiografia aos 44 anos. Tem tanto mais que eu quero conseguir, ou pelo menos aspiro a.
Talvez um livro de memórias, um momento no tempo se você permitir, mas certamente não pronto para a autobiografia.

KING: Por que Nova Jérsei está na moda de novo?

BON JOVI: Eu não sabia que estava.

KING: É a nova bossa.

BON JOVI: É?

KING: As pessoas de Jérsei.

BON JOVI: Ah.

KING: As pessoas falando sobre Jérsei.

BON JOVI: Bem, estava na hora. Deixe que eu te diga. Eu não sei se Jérsei jamais esteve na moda.

KING: Talvez eu não devesse ter dito ‘de novo’.

BON JOVI: Temos sido chamados de a capital mundial da postura. Nós vivemos à sombra da maior cidade do universo, Nova Iorque e nós – nossos times que jogam em Jérsei são o New York Giants e o New York Jets. Nós temos um baita complexo de inferioridade. Então fico feliz de estarmos na moda esse ano. É bem divertido.

KING:
Foi o estado que deu Frank Sinatra pro mundo.

BON JOVI: Vamos falar sobre Frank.

KING: Claro. Falar o quê dele?

BON JOVI: Meu herói, meu modelo, número um.

KING: Claro.

BON JOVI: Por muitas razões. Ele excursionou até os 80 anos. Fez 60 filmes.
Elegeu um presidente. Passou pela porta de frente de Las Vegas com Sammy em seu braço e disse, “Se você não gostar, eu vou embora.” Generoso além de generoso, dentre todas as coisas que eu li nos livros.

E meu único arrependimento em minha carreira, somente, é que eu não o conheci. E eu tive a oportunidade. Mas eu era jovem demais. Eu era jovem demais e não estava pronto pra isso. Estrepei-me.

Me pediram muitas noites pra ir ver Frank, ir e ver Frank. Você se lembra daquela história clássica que eu estava contando antes sobre a Rolling Stone e minha mãe foi pra trás do palco e pediu que ele a autografasse, ela disse, “Esse é meu filho, ele é um grande astro do rock.” Ele escreveu um pequeno bilhete. Ele foi tão gracioso pra ela quanto eu imaginei que ele seria e eu tive as oportunidades e não estava pronto. Agora eu poderia sentar e conversar com ele por horas.

KING: Você teria gostado dele.

BON JOVI: Eu não sei se ele teria gostado de mim, mas eu teria gostado dele.

KING: Porque ele não gostaria de você?

BON JOVI: Eu não sei…

KING: Ele gostava do Bono.

BON JOVI: E eu amo Bono. Mas, “The Way You Wear Your Hat.” Você leu aquele livro? Eu li duas vezes. Pelas conversas com o Sr. Sinatra, eu teria realmente gostado de ter encontrado aqueles caras. Todos eles, Dean, Sammy.

Eu fiz um programa de televisão para uma emissora italiana aqui em Nova Iorque, em 1984, no começo de nossa carreira e Sammy estava debilitado na época e ele estava caminhando rumo ao pequeno palco do estúdio de TV e ele estava de bengala, muito lentamente, e tão logo aquelas luzes se acenderam e eu vi o diretor mandar, três, dois, um pra Sammy, a bengala se foi, os óculos se foram, e o showman apareceu de novo. Eu nunca esqueci aquilo. Você vê? E essa é a mágica da performance. E ninguém pode explicar isso pra alguém que é leigo que não entende o que é isso. Você tem que ter feito aquilo em algum período de sua vida. Minha esposa, mais uma vez ela, sempre disse, que eu poderia me apresentar degolado. Eu não me dou conta da dor.

KING: Bem, você teve uma carreira extraordinária e você só tem 44 anos.

BON JOVI: Até agora.

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