Já lemos estudos que relacionam música alta com perda auditiva [duh!] e até depressão. Entretanto, de acordo com um estudo divulgado recentemente pela revista científica Pediatrics, também há uma correlação entre música alta, fumar maconha e sexo sem proteção.
Conduzida por pesquisadores em Rotterdam, Holanda, a pesquisa foi baseada em resultados coletados de 944 estudantes de baixa renda [de 15 a 25 anos, média de 18] em duas escolas técnicas na Holanda. O estudo concluiu que comparados a ouvintes ‘responsáveis’ de música, aqueles que escutam música com players digitais com fones de ouvido são mais propensos a fumar maconha e cigarros, assim como fazer sexo sem preservativos. Além disso, os pesquisadores concluíram que aqueles que iam a shows e casas noturnas regularmente são mais propensos a encher a cara [consumindo cinco ou mais bebidas em seguida] além de fumar cigarros e ter sexo sem proteção. Interessantemente, 43% daqueles que vão a shows são menos propensos a fumar maconha.
Devemos notar, contudo, que esse estudo está somente relatando uma correlação entre tais atividades, não que a música cause comportamento novo ou mais arriscado. “Um show de música disco ou de pop poderia ser um lugar onde não só proteção auricular fosse fornecida, mas também um lugar onde preservativos sejam providos. Ademais, dicas inibidoras poderiam ser estabelecidas por meio de pôsteres ou mensagens impressas nos ingressos”, sugere o estudo em sua seção de discussão [página 1101]. Esse estudo em particular meio que promove um estereótipo de ouvintes de música e freqüentadores de shows? Diríamos que sim. Mas causaria algum mal promover sexo seguro e avisos quando ao consumo excessivo de álcool através de pôsteres ou até em lembretes nos ingressos? Por que não?
Você pode ler o estudo na íntegra, tal como divulgado na revisa Pediatrics, clicando no link abaixo:
http://pediatrics.aappublications.org/content/early/2012/05/15/peds.2011-1948.fu...
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