Foto por: Alessandra Martins @ROCKPressBrasil |
Aproveitando a passagem da eterna musa do vocal lírico ao Brasil, Tarja Turunen, a equipe do ROCKPressBrasil bateu um papo com ela, confira abaixo.
RPBR: Obrigada por nos encaixar, Tarja!
Tarja: Um prazer!
RPBR: Queríamos saber qual a diferença, em termos musicais, entre o Nightwish e sua carreira solo?
Tarja: O processo de composição é diferente… Uma vez que eu não compunha na banda e agora eu escrevo sozinha ou com outro compositor. Eu não faço idéia do que a banda vem fazendo hoje em dia, então o que eu posso dizer ou comprara é da época que eu estava na banda. Minhas músicas são algo mais progressivo, mais pesado ou direto do que as músicas do Nightwish eram na época e não são apenas músicas de Heavy Metal, elas não devem soar dessa maneira. Algumas delas são influenciadas pelo Metal, outras, por outras tem influências de outros gêneros musicais. Há várias mudanças de dinâmicas entre as músicas através dos meus álbuns e não dá para classificá-lo somente como álbuns de Heavy Metal, mas, ao invés disso, dizer que são álbuns de uma determinada artista. A produção dos meus álbuns também é diferente, uma vez que uso os meus vocais bem mais à frente na mix (N.R. – Mix é a fase de mixagem, feita após a edição das músicas, onde se pode “controlar o volume” de instrumentos, vozes e samplers) e a orquestração e o coral também tem mais espaço nessa parte da produção.
RPBR: Como é tocar com o Kiko Loureiro?
Tarja: Ele é um guitarrista muito talentoso e, a partir do momento que eu o conheci, tem sido um prazer trabalhar com ele. Ele é sempre muito gentil e muito educado.
RPBR: Qual o lugar mais inusitado que você já tocou e por que?
Tarja: Eu lembro da minha primeira visita à Turquia onde nós fomos forçados a tocar num clube de jazz por que o lugar que deveríamos tocar pego fogo alguns dias antes! Nós não cabíamos no palco com todo nosso equipamento, nossa equipe teve que carregar (nas costas!) nosso backline por 4 andares e eles não ficaram muito felizes com isso. E meu baterista, Mike Terrana, teve que tocar num set de jazz, muito atrás no palco, numa quina mais baixa, onde ele nem conseguia ficar em pé! Wow, que experiência! Mas as pessoas amaram.
Outra experiência fora do normal foi no “Rock In Volga”, um festival na Russia, no ano passado, onde tocamos para 240.000 pessoas. Foi uma sensação magnífica!
Outra experiência fora do normal foi no “Rock In Volga”, um festival na Russia, no ano passado, onde tocamos para 240.000 pessoas. Foi uma sensação magnífica!
RPBR: O que podemos esperar dos shows no Brasil?
Tarja: Estou muito feliz de voltar, de novo, ao Brasil, uma vez que já faz algum tempo desde a minha última visita. Estou em tour há muito tempo com meu último álbum “What Lies Beneath”, passando por vários países, então a minha banda está definitivamente pronta para agitar os brasileiros! Eu filmarei um DVD na Argentina, alguns dias antes de chegarmos ao Brasil, então o repertório será muito rico, com músicas de ambos os álbuns da minha carreira solo e, claro, preparamos algumas surpresas para os fãs brasileiros.
RPBR: Como foi sua última experiência no nosso país?
Tarja: Maravilhosa! Visitamos o Rio, São Paulo e Brasília. Eu só tenho lembranças muito boas e muitas fotos para recordá-las com carinho no futuro. Meus fã-clubes estavam em todos os lugares, dando suporte e apoio, ajudando e nos dando muito carinho. E, claro, todos os outros fãs brasileiros. Os shows foram muito intensos, pessoas gritando, cantando todas as músicas. Mal posso esperar para retornar.
RPBR: Tarja, obrigada pela entrevista!
Tarja: Obrigada vocês, nos vemos em breve!
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