Cerca de 50 mil pessoas foram até o Estádio do Engenhão na noite de ontem (29/3) para ver o espetáculo “The Wall”, de Roger Waters. Numa exibição sobretudo visual, o ex-baixista do Pink Floyd reconta a história do álbum de mesmo nome, lançado em 1979. Uma incrível sucessão de grandes projeções no muro de 137 metros de largura por 11 de altura, construído à frente do palco, atualiza o enredo - a guerra e suas paranóias - com temas contemporâneos à esta segunda década do século 21.
Waters falou com o público num português esforçado, dizendo estar feliz por estar no Rio e agradeceu às crianças da Escola de Música da Rocinha, que cantaram e atacaram o professor inflável de mais de 20 metros de altura em “Another Brick In The Wall Part 2″. É quando ele homenageia o brasileiro Jean Charles de Menezes, morto pela polícia de Londres ao ser confundido com um terrorista em 2005. O show é dedicado “a todos que lutam pela verdade e pela justiça e para as outras vítimas do terrorismo de Estado”, e a plateia vem abaixo.
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