terça-feira, 17 de abril de 2012

Google: "não nos culpem pela pirataria"

Se você quiser furtar uma música, o GOOGLE é um lugar absolutamente fantástico para começar. O mundo dos torrents e mp3s de graça está a uma procura de distância, tudo a um bom preço. Mas o Google é mesmo o problema aqui, ou é meramente um sintoma de uma questão bem mais ampla – uma criada pela indústria do entretenimento? Em comentários para o jornal inglês The Guardian, o co-fundador do Google, Sergey Brin acusou contundentemente as empresas de mídia de constantes presepadas ao competir com as alternativas pirateadas.

“Eu não tento faz muitos anos, mas quando você vai a um web site pirata, você escolhe o que você gosta; eles carregam o mecanismo de sua escolha e ele vai funcionar – e daí quando você tem que passar por todos esses entraves (para comprar conteúdo legítimo), as barreiras criadas desestimulam as pessoas do ato de comprar.”

Os comentários foram parte de uma discussão muito mais longa sobre ataques a uma internet aberta. China, Apple e Facebook seriam sérias ameaças, de acordo com Brin, baseado em manobras de censura, walls ou acesso restrito. Mas uma internet aberta e livre também é algo que a indústria do entretenimento odeia, e o Google tem lutado duro contra medidas do tipo filtering [e curiosamente lançou o Google Music junto com um mecanismo de procura excessivamente amigável aos piratas].

Mas há progressos: a indústria da música abraçou os mp3, licenciou o YouTube, e até parou de processar os compartilhadores de arquivos, entre outros passos. Mas ainda há questões ligadas ao preço, derrubada de sites, boicotes a plataformas como o Spotify e outras brechas que lesam somente ao consumidor. E esse é um cenário que se torna pavorosamente mais complicado com ‘soluções’ legislativas como o SOPA, questões de licenciamento de material de grandes gravadoras, e o incessante trem do litígio.

“A indústria do entretenimento está dando um tiro no próprio pé, ou talvez até pior do que no pé…”

0 COMENTE AQUI:

Postar um comentário