Saudações queridos leitores! A partir de hoje estou oficialmente me incorporando à equipe Rock News, e para começar em grande estilo, hoje falarei um pouco sobre a vida do mestre Ozzy Osbourne que mais uma vez foi escancarada ao grande público em um belíssimo documentário lançado em Novembro do ano passado.
Hoje, pela quinta vez assisti o arrebatador e impressionante documentário “God Bless Ozzy Osbourne”. Co-produzido pelo filho de Ozzy, Jack Osbourne o filme é um verdadeiro mergulho nas águas profundas da mente do Príncipe das Trevas, nele somos confrontados com as histórias mais sombrias, engraçadas e inusitadas daquele que foi considerado o maior louco da história do rock n’ roll.
Misturando imagens de bastidores e de shows ao vivo de Ozzy, o filme nos mostra a atual condição do eterno Madman, um ídolo do heavy metal de mais de 60 anos, livre das drogas e do álcool, pai de família e dono de uma história de vida que até os mais céticos tem de aceitar.
A infância pobre do garoto John Michael Osbourne na zona industrial destruída pela guerra na cidade de Aston, Inglaterra, é descrita com grande emoção e verdade nos depoimentos das irmãs e amigos de Ozzy. É inacreditável descobrir que a vida de uma das maiores lendas atuais foi construída em pequenos, mas essenciais detalhes. Por exemplo: se o pai de Ozzy não tivesse cedido aos sucessivos apelos e comprado um PA- sistema de amplificação de som da época e dado como presente ao filho, Ozzy jamais teria colocado o anúncio na loja de música e o Black Sabbath jamais teria existido.Também é inacreditável saber que a banda não teria criado seu característico e sombrio som se o guitarrista Tony Iommi não tivesse reparado que uma imensa parcela do público que freqüentava os cinemas o fazia para sentir medo durante sessões de filmes de terror. "Se as pessoas pagam para ver isto, pode ser que paguem para ouvir músicas que as deixem apavoradas", lembra Tony.
O Sabbath logo alcançou o topo, mas no auge desse sucesso, vimos um Ozzy descontrolado, escravo das drogas e do álcool e a cada dia mais e mais louco. Loucura que culminou na sua conturbada demissão do Black Sabbath, fato que o afundou ainda mais o Príncipe das Trevas.Também são muito tocantes os momentos em que Ozzy e Sharon relembram a volta por cima e o encontro com o lendário Randy Rhoads e depois sua trágica morte, tudo temperado com as raríssimas imagens da época. O baixista da banda na época, Rudy Sarzo, dá um depoimento tão emocionante que até as pessoas mais duras irão às lágrimas junto com ele.
Em todo o documentário os 5 filhos de Ozzy, Louis e Jessica do primeiro casamento Jack, Kelly e a lindíssima Aimee, são unânimes em dizer que Ozzy foi o pior pai do mundo, isso em emocionantes depoimentos, mas que hoje tem orgulho em dizer que o pai deles cresceu, demorou bem mais que as outras pessoas, mas enfim Ozzy aprendeu a ser pai.
Mas a mudança foi muito além disso, a coragem de Ozzy em expor seu glorioso e conturbado passado com extrema franqueza e bom humor nos mostra o amadurecimento do jovem John Michael, que hoje é a prova viva que certos detalhes podem sim, salvar as nossas vidas e redirecioná-la para rumos inesperados e felizes. Basta querer...
Por tanto, Deus abençoe Ozzy Osbourne! e até a próxima...
Adorei o texto... Ozzy é verdadeiramente um gênio!
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