Contra uma onda potencialmente maior de artistas retirando seu conteúdo do serviço, o CEO do SPOTIFY agora está na contra-ofensiva. Em uma entrevista publicada pelo site grammy.com, Daniel Ek abordou a retirada de catálogos de grandes artistas do repertório do Spotify, baseado particularmente não argumento que seu conteúdo JÁ ESTÁ SENDO COMPARTILHADO. O que segue abaixo é um trecho da entrevista.
“Eu também gostaria de falar com as pessoas que acham que vão ganhar em vendas caso não estejam no Spotify…
Não há nenhum indício de informação que sugira isso. Na verdade, toda a informação disponível aponta para os serviços de streaming ajudando a impulsionar vendas.”
“As vendas de álbuns nos EUA subiram em 2011, o ano em que o Spotify foi lançado, pela primeira vez, desde 2004. Mais de uma dúzia de discos que estrearam no topo das paradas estavam disponíveis no Spotify na mesma data de lançamento.”
“Os usuários do Spotify são as mesmas pessoas que costumavam ouvir música todo dia através do YouTube, cuja coleção inteira de música foi adquirida em sites de Torrents.”
“Ao oferecer a essas pessoas um serviço de música que as permite descobrir centenas de novos artistas, não apenas seus favoritos tirados do YouTube [ou pirateados], estamos vendo milhões migrarem de volta para a audição legal de músicas depois de anos de incerteza.”
“Essas pessoas estão ajudando a devolver uma tonelada de dinheiro para a indústria. Você está pegando 10 milhões de usuários ativos, 2.5 milhões de assinantes – a maioria pagando US$120 por ano, que é o dobro do usuário do iTunes, em média.”
“Vocês querem mesmo impedir que seu álbum chegue a pessoas que estão dispostas a pagar de novo por música?”
“Se você acha que fazendo isso você está fazendo com que elas comprem seu álbum ou CD, ou um download de disco, de novo, não há nenhuma evidência que substancie essa teoria.”
“Seu álbum está sendo compartilhado em massa no BitTorrent, no YouTube. Está ali, nesse momento – mas você decide que são os fãs leais e pagantes de música que devem sair perdendo. Não faz sentido.”
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