O líder da banda de rock americana R.E.M, Michael Stipe, afirmou que a dissolução do grupo é uma "libertação" para seus integrantes, que foram "inteligentes" o suficiente para deixá-lo a tempo.
"É um momento triste, mas ao mesmo tempo, temos uma sensação de liberdade, de que fizemos o certo", disse em entrevista à Agência Efe o vocalista, líder da "primeira banda da história que termina sem brigas e sem que nenhum integrante tenha morrido ou tido problemas com drogas".
Stipe, o baixista Mike Mills e o guitarrista Peter Buck anunciaram a separação há um mês, através de um comunicado, depois de 31 anos e de 85 milhões de discos vendidos.
Sentado com Mills num luxuoso hotel de Londres, Stipe fez um balanço da carreira que começou em 1979, quando os integrantes originais do R.E.M abandonaram a universidade para se dedicar ao projeto que estourou em 1991 com seu 7º disco, "Out of time".
"Aquilo mudou nosso mundo", lembra o cantor, apoiado por seu companheiro: "começamos a tocar em Israel, Paraguai, Cingapura e em outros lugares que mal conhecíamos".
Stipe e Mills disseram que irão sentir saudades do R.E.M, mas ao mesmo tempo sentem que este era o momento certo para se separarem "com a cabeça erguida".
"Já temos mais de 50 anos. Eu, que sou o mais jovem, tenho 51, e estou na banda desde antes dos 20. Não foi uma decisão fácil, mas estamos todos de acordo que o melhor é terminarmos num bom momento para o grupo", disse Stipe.
O cantor americano, nascido em Decatur, um povoado de 18 mil habitantes no estado da Geórgia, estava orgulhoso por ter alcançado o sucesso sem comprometer sua "integridade" pelo caminho.
"Cometemos erros ao longo da nossa carreira, mas pelo menos foram nossos erros, não os de um empresário, um agente ou uma gravadora. Sempre escutamos os conselhos de todos, e depois fizemos o que achamos melhor, o que quisemos", afirmou Stipe.
Ambos os integrantes concordam sobre o momento mais duro de sua carreira: quando o ex-baterista Bill Berry caiu no palco após sofrer um aneurisma cerebral em 1995, episódio do qual conseguiu se recuperar.
E o momento mais feliz de R.E.M? "Deixá-lo!", responderam Mills e Stipe aos risos.
Antes de buscar novos horizontes separadamente, a banda irá brindar seus fãs com mais três músicas inéditas, que estarão numa coletânea lançada no final deste mês.
"A Month of Saturdays", "We All go Back to Where We Belong" e "Hallelujah", são o ponto final de uma das bandas de rock mais influentes das últimas décadas.
Stipe diz que agora vai tirar "alguns meses de férias" para desfrutar da "estranha sensação" de não fazer nada.
"Depois veremos o que acontece, ainda não sei o que vou fazer. Somos o suficientemente jovens e estamos prontos para fazer qualquer coisa", disse o cantor. EFE
"É um momento triste, mas ao mesmo tempo, temos uma sensação de liberdade, de que fizemos o certo", disse em entrevista à Agência Efe o vocalista, líder da "primeira banda da história que termina sem brigas e sem que nenhum integrante tenha morrido ou tido problemas com drogas".
Stipe, o baixista Mike Mills e o guitarrista Peter Buck anunciaram a separação há um mês, através de um comunicado, depois de 31 anos e de 85 milhões de discos vendidos.
Sentado com Mills num luxuoso hotel de Londres, Stipe fez um balanço da carreira que começou em 1979, quando os integrantes originais do R.E.M abandonaram a universidade para se dedicar ao projeto que estourou em 1991 com seu 7º disco, "Out of time".
"Aquilo mudou nosso mundo", lembra o cantor, apoiado por seu companheiro: "começamos a tocar em Israel, Paraguai, Cingapura e em outros lugares que mal conhecíamos".
Stipe e Mills disseram que irão sentir saudades do R.E.M, mas ao mesmo tempo sentem que este era o momento certo para se separarem "com a cabeça erguida".
"Já temos mais de 50 anos. Eu, que sou o mais jovem, tenho 51, e estou na banda desde antes dos 20. Não foi uma decisão fácil, mas estamos todos de acordo que o melhor é terminarmos num bom momento para o grupo", disse Stipe.
O cantor americano, nascido em Decatur, um povoado de 18 mil habitantes no estado da Geórgia, estava orgulhoso por ter alcançado o sucesso sem comprometer sua "integridade" pelo caminho.
"Cometemos erros ao longo da nossa carreira, mas pelo menos foram nossos erros, não os de um empresário, um agente ou uma gravadora. Sempre escutamos os conselhos de todos, e depois fizemos o que achamos melhor, o que quisemos", afirmou Stipe.
Ambos os integrantes concordam sobre o momento mais duro de sua carreira: quando o ex-baterista Bill Berry caiu no palco após sofrer um aneurisma cerebral em 1995, episódio do qual conseguiu se recuperar.
E o momento mais feliz de R.E.M? "Deixá-lo!", responderam Mills e Stipe aos risos.
Antes de buscar novos horizontes separadamente, a banda irá brindar seus fãs com mais três músicas inéditas, que estarão numa coletânea lançada no final deste mês.
"A Month of Saturdays", "We All go Back to Where We Belong" e "Hallelujah", são o ponto final de uma das bandas de rock mais influentes das últimas décadas.
Stipe diz que agora vai tirar "alguns meses de férias" para desfrutar da "estranha sensação" de não fazer nada.
"Depois veremos o que acontece, ainda não sei o que vou fazer. Somos o suficientemente jovens e estamos prontos para fazer qualquer coisa", disse o cantor. EFE
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