quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Blind Guardian: 6º episódio da Guardian TV traduzido

Traduzido por Virgílio Cristiano Mirkoski

Hey Bardos!!!

Notícias boas e ruins, quais querem primeiro? (pergunta clichê demais, não?!)

Notícia ruim primeiro então meus caros: a Guardian TV terá apenas 7 episódios, segundo o facebook dos Bardos. Justo agora que estávamos nos acostumando... Mas, Eles - sim, com letra maiúscula mesmo - sempre nos surpreendem.

Notícias boas agora então! A primeira é que o episódio 6 já está traduzido, confiram logo abaixo. A segunda é de que não vamos precisar esperar muito para conferir o próximo! Segundo o próprio Blind Guardian, o episódio final será divulgado ainda nesta semana.

Enfim, chega de comentários. Com vocês a 6ª Guardian TV devidamente traduzida! ;)



Guardian TV – Sexto episódio (traduzido)

Sobre carreira e fãs

Diferentemente de outras bandas, vocês estão constantemente crescendo e evoluindo. De onde vocês tiram coragem para sempre criar algo novo e não repetir algo que já foi feito e testado?

André: Eu acho que isso, talvez, é uma das coisas mais importantes de nossa filosofia na Banda. Nós sempre tentamos encontrar novos elementos que nos direcione de maneiras diferentes para manter a criatividade viva. Você precisa tentar novas coisas, deve definir seu próprio estilo em cada um dos álbuns. Tentamos captar o estado de espírito daquele momento quando produzimos algo, pois, tudo muda e precisamos nos adaptar também, como banda, para sobreviver e ficar satisfeitos com nós mesmos. E, atualmente, eu estou realmente satisfeito com o caminho da Banda. Fazemos uma boa música, sempre estamos tentando e criando coisas novas e todos na Banda são livres para criar e trazer novos elementos. Somos todos muito abertos quanto a isso, o que cria um ambiente agradável. Eu gosto disso.

Vocês tiveram sucesso em manter seus antigos fãs e, ao mesmo tempo, conquistaram novos. Como vocês conseguiram fazer isso sem manchar a imagem da Banda ou mesmo sem longas campanhas de marketing?

Marcus: Eu acho que nosso segredo para manter os fãs antigos e, ao mesmo tempo, conquistar novos, está sempre relacionado com nossa música porque nós sempre damos o melhor de nós para escrever e compor cada álbum, fazer a melhor produção possível naquele momento, fazer os melhores shows que conseguirmos. E eu acho que isso é muito mais importante que qualquer outro tipo de promoção ou campanha de marketing porque, afinal, as pessoas vão até uma loja para comprar seu CD porque querem ouvir sua música e não ver pôsteres e fotos que não transmitem nada.

Frederik: Nós não queremos que o Blind Guardian tenha sua base em produtos artificiais. A música que criamos é exatamente aquilo que queremos fazer. Não há nada de artificial nos elementos que criamos. É tudo natural, sincero e honesto.

Pessoas do cenário RPG tem descoberto a música do Blind Guardian por mais de duas décadas. Como vocês explicam essa atração especial que o movimento tem por vocês?

Hansi: Eu acho que o Blind Guadian começou como uma banda de “fantasy metal”. Isso é percebido em nossas músicas e também em nossas letras. E as pessoas, especialmente as que são ligadas a esse cenário de fantasia, facilmente percebem esse elemento em nossas composições, essa sensibilidade e honestidade que há nelas. E eu acredito que isso é o maior impacto nessas pessoas, pois elas continuam leais à Banda, entendem a mentalidade do Blind Guardian assim como nós entendemos a mentalidade desse cenário, em particular.

Em tempos de queda nas vendas de CDs, existe algum risco que as super produções de estúdio do Blind Guardian não sejam mais possíveis?

Marcus: O interessante de quando começamos uma longa ou super produção é que nós temos nosso próprio estúdio. Eu acho que, todo álbum desde “Nightfall In Middle-Earth” – eu acho –, foi gravado nele, o que nos dá toda a liberdade que precisamos para trabalhar. Então, não há uma escala que precisámos cumprir com outro estúdio, não há outras bandas no estúdio gravando antes ou depois de nós. Ou seja, podemos fazer o que queremos lá e isso nos dá toda a liberdade para fazermos o que queremos e buscar o melhor resultado possível. Nós não gostamos de qualquer compromisso ou pressão para fazer nossas produções, então levamos o tempo que precisamos. E eu acho que isso nunca mudará.

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