segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Coluna Semanal Spades: Reunião Sabbath, Lynyrd Skynyrd e Reuniões de Bandas

Bom dia a todos, meus queridos leitores !

Como vão vocês?

Pois é as reuniões de bandas estão acontecendo, e é impossível não falar sobre isso. Dentre essas reuniões, Running Wild e Black Sabbath, são inconstestavelmente duas das maiores surpresas e alegrias para os fãs.

O Running Wild já anunciou sua reunião já faz algum tempo, mas o Sabbath, só confirmou a notícia no dia 11/11/2011. Uma bela jogada de Marketing, se me permitem.

O Sabbath tá na raiz, tá no alicerce do Heavy Metal. Sem os caras eu tenho certeza de que o Rock não seria 10% do que é hoje.

Osbourne, Iommi, Butler e Ward são simplesmente os grandes ídolos do que nós chamamos de Metal hoje em dia. Que rockeiro que se preze nunca passou uma tarde inteira ouvindo o "Black Sabbath Vol. 4", o "Paranoid" ou o "Sabbath Bloody Sabbath"? Seja em vinil, no computador, em CD, ou naquele USB Drive que fica no carro?

O que posso garantir, meus caros, é a minha presença no show do Sabbath em caso de turnê por essas bandas brasileiras. Nunca tive a oportunidade de vê-los juntos, e pela primeira vez em anos tal honra chega a todos nós de mão beijada.

A pergunta é: Será que vai pra frente?

Eu não sei responder. De verdade. O que todos podemos fazer é torcer, e dependendo do caso, rezar - para qualquer Deus, no caso de quem segue algum - para que tudo dê certo e que os caras venham até o Brasil e nos agraciar com hinos inteiros ao vivo, como "N.I.B.", "War Pigs", "Changes", ou "Iron Man".

Com essa onda de reuniões, todos nós, bem no fundo, torcemos para que outros grandes nomes, como o próprio Guns 'n' Roses, que vive lançando polêmica atrás de polêmica sobre uma possível reunião, se reúna de verdade.

Agora o assunto sobre o qual eu mais queria escrever: Lynyrd Skynyrd no Brasil.

O Lynyrd Skynyrd é uma das maiores bandas de todos os tempos, pertencente ao "Rock 'n' Roll Hall of Fame", e possui no currículo obras de arte como "Sweet Home Alabama" e "Free Bird". Todos que me conhecem pessoalmente, ou mesmo pelo Orkut/Facebook, sabem do meu fanatismo pelos caras.

Já faz algum tempo, que eu elegi o Lynyrd Skynyrd como a banda mais influente na minha vida. Já ouvi tudo que eles tocaram, carreiras solo, bandas paralelas, e não consigo cansar do som dos caras. O grupo de Southern Rock mais conhecido do mundo, e um dos mais antigos, cruza estilos, opiniões políticas, religiosas, fronteiras étnicas e intercontinentais.

Isso se deve não só pela CAPACIDADE de fazer um dos sons mais complexos e impressionantes do Rock 'n' Roll, mas como pela facilidade em tocar desde ouvidos mais sensíveis até rústicos ou ignorantes musicalmente.

Mas voltando ao assunto. O Lynyrd Skynyrd tocou aqui no Brasil ontem, dia 13/11/2011 no festival SWU.

Pois bem, por razões financeiras não tive a possibilidade de aparecer por lá. Isso foi de uma tristeza imensa para a minha vida, e para a de muitos fãs. O acesso a Paulínia não é simples para os que residem fora do Estado de São Paulo, e a hospedagem, somada ao ingresso representaria uma quantia substancial na vida de qualquer representante da classe média Brasileira.

Já tive a oportunidade de assistir ao Skynyrd em Londres, no Apollo Hammersmith, dia 25 de Março de 2010, durante a turnê do álbum God and Guns. Se não fosse isso acho que o sofrimento teria sido pelo menos 20x maior do que foi.

O que mais me entristeceu, foi ver pessoas dependuradas na grade, com a Rebel Flag ( Bandeira confederada ) e que não sabiam cantar nem "Simple Man" ou "Gimme Three Steps". Será que essas pessoas enxergam algum benefício em ficar por lá? Será que tais pseudo-fãs queriam apenas uma palheta, ou aparecer na TV?

Independente de fãs posers, ou não, o show foi muito bacana. A estrutura estava impecável, o som estava perfeito ( ao menos pela TV ), e os caras fizeram o que sabem melhor: agitar uma multidão.

Com clássicos como "Gimme Three Steps", "That Smell", "Sweet Home Alabama", e "Free Bird", e algumas bem antigas e menos conhecidas como "I Got The Same Old Blues" e "T For Texas", eles levaram o público pular e se divertir. Convenhamos: Nada menos do que o esperado, certo? Uma banda que nunca veio ao Brasil, e já chegou em terras tupiniquins chutando a porta e fazendo um "Hell of a show", como nas palavras de um verdadeiro Redneck.

Espero que a turma, composta por Johnny Van Zant, Gary Rossington, Rickey Medlocke, "Sparky" Mark Matejka, Peter "Keys" Pisarczyk, Robert Kearns e Michael Cartellone tenham visto o potencial de uma viagem pro Sul do Continente Americano e possam passar por aqui de novo.

E dessa vez, meus amigos, não vai haver condição financeira que me segure, e nem a muitos outros fãs!

É isso aí pessoal, até semana que vem !


Stay Heavy! \,,/

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