sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Timo Tolkki: Guitarrista escancara as farsas do Stratovarius

Parte I & Parte II
NOTA: Entrevista realizada Em 30/07/09

Nesta primeira parte, você lê a transcrição da parte da conversa relacionada ao Revolution Renaissance e, na seguinte você ira descobrir várias polêmicas secretas & farsas relacionadas ao Stratovarius, além de poder baixar o áudio da mensagem que o Timo mandou exclusivamente para os fãs.

PARTE I - REVOLUTION RENAISSANCE



Oi, Timo. Tudo bem?
Sim, eu estou bem.

Vamos começar falando sobre o Revolution Renaissance. Você gravou o primeiro álbum rapidamente após sua saída do Stratovarius, com músicos de renome convidados, como Michael Kiske e Tobias Sammet. Qual era a sua meta ao elaborar o novo projeto?
Bem, as músicas do primeiro álbum desse projeto eu havia escrito para o Stratovarius em 2006. Depois que deixei a banda eu levei minhas músicas comigo, é claro. Eu queria fazer um disco bem legal de power metal, mas, como eu não tinha uma banda naquela época – e eu também não sabia se queria ter uma banda novamente – eu chamei alguns amigos para gravar o álbum.

Como foi trabalhar em um álbum com Michael Kiske, Tobias Sammet e Pasi Rantanen nos vocais, com você estando no comando?
É, quando você grava com alguém como Michael Kiske, você tem que levar em consideração o seu status como cantor de fama mundial. Ele sabe o que quer, e você não precisa dizer a esses caras o que fazer, porque eles já sabem. Então eu fiquei muito feliz por Michael ter aceitado cantar no álbum, porque, assim como todo mundo, eu amo sua voz, eu acho que é a voz do power metal. Todo mundo conhece ele do Helloween, ele tem uma voz mágica, então eu fiquei muito feliz por ele ter cantado no álbum.

Você não chegou a considerar a idéia de cantar no Revolution Renaissance?
Não, eu nunca me considerei um cantor. No Stratovarius, eu só comecei a cantar porque estávamos sem um cantor. Então eu nunca pensei em cantar neste novo projeto.

Musicalmente, qual sua proposta com o Revolution Reinassance, quando comparado ao Stratovarius? Havia algo novo que você queria demonstrar?
Não havia nada para mostrar, eu nunca quis mostrar nada para ninguém quando o assunto é música, porque a música é uma maneira de eu me expressar. Então não é como se eu precisasse mostrar alguma coisa nova para as pessoas, mas simplesmente uma forma de expressão.

Qual a explicação para o nome do projeto?
A idéia na verdade surgiu quando eu estava ainda na gravadora Frontiers. Foi uma sugestão do dono da gravadora, e eu achei um nome bem legal. Ele traz algo de antigo e algo de novo, o que me fez gostar muito.

Como foi o processo de gravação do primeiro álbum?
Foi uma experiência revigorante, porque os meus quatro últimos anos no Stratovarius não foram tão criativos, com todas as brigas e tudo mais. Quando fui gravar o primeiro álbum do Revolution Renaissance, o sentimento era de estar me divertindo pela primeira vez em anos em um estúdio. Durante esse processo, eu resolvi que queria ter uma banda novamente e comecei a procurar por integrantes. Foi uma experiência muito boa.

Certo, e agora você está com a banda totalmente formada, com os brasileiros Bruno Agra (bateria) e Gus Monsanto (vocal). Como você os descobriu?
Bom, eu pensei sobre o que fazer e decidi usar o MySpace. Então eu coloquei um anúncio na minha página dizendo que eu estava procurando por músicos e recebi gravações de cerca de duas mil pessoas. Então eu fiquei tipo... Uau! (risos) Sabe? Eu recebi gravações de todo lugar... Muitas da América do Sul, muitas dos Estados Unidos, de todo lugar.


E por que você resolveu escolher o Bruno e o Gus? O que eles tinham de especial?
Antes de tudo, Bruno e Gus são caras muito legais. Suas personalidades são muito legais. Eu sou escandinavo, então eu fui criado nesse clima de trevas daqui (risos). Ter dois brasileiros na banda é ótimo para mim. E, é claro, eu estava procurando por algo mais cru do que o Koltipelto era. Eu queria um vocalista que pudesse cantar com uma voz mais “rock”, mais agressiva. Eu estou muito feliz com eles.

Eles participaram da composição de músicas para o novo álbum?
Sim, nós fizemos o disco todo juntos. Foi a primeira vez que fiz algo assim.

O que levou você a trabalhar com parceiros na composição desta vez?
Eu pensei “é uma nova banda”, então eu queria mudar praticamente tudo no processo. Então eu também tive um co-produtor, algo que eu nunca tive antes, e comecei a compor com os caras, criando algo como um “sentimento de banda”. Bruno e Gus já tinham feito músicas juntos antes, mas para mim essa foi a primeira vez. Então foi meio estranho para mim, mas eu realmente gostei, sabe?

Certo. Qual o conceito por trás do álbum Age of Aquarius?
Não há conceito. É uma coleção de músicas, e não um álbum conceitual. “Age of Aquarius” pode significar muitas coisas, pode ser algo espiritual ou um monte de outras coisas, sabe? Mas é basicamente uma coleção de músicas.

Sabemos que Bruno Agra estava em uma banda chamada Aquaria antes de integrar o Revolution Reinassance. Há alguma relação aí?
Não, não há relação. A Era de Aquário é um conceito astrológico muito comum.

Quem escreveu as letras do álbum?
Nós todos escrevemos juntos, mas principalmente eu e Gus. Algumas letras eu escrevi sozinho, mas a maioria fomos mesmo eu e Gus.

O álbum está dividido em três partes: a primeira com músicas mais “melódicas”, digamos assim, e a segunda parte que representa a ponte com Behind The Mask e Ghost of Fallen Grace, finalizando com três faixas de clima mais obscuro. Essa organização foi proposital?
Isso foi tudo muito bem pensado. Eu planejei a ordem das músicas e realmente há três partes. O significado astrológico da Era de Aquário conta que a humanidade passa por um período obscuro até que encontre a luz, e isso pode ser uma referência para este álbum, pois termina com uma música chamada Into the Future.

Em Behind The Mask, faixa composta por Bruno e Gus, percebemos realmente uma certa agressividade maior. Como surgiu a idéia de incluir essa faixa, considerando que é a única na qual você não tem autoria?
Quando estávamos com todas as músicas prontas, eles apareceram com mais essa, dizendo que queriam uma música mais rápida e pesada no disco. Então eles tocaram a música para mim, dizendo que eles a trouxeram de um projeto anterior. Eu gostei porque era muito diferente do que eu já tinha feito, então nós rearranjamos e gravamos a música. Eu realmente gostei dela, pois combina muito bem com o álbum, então por esse motivo ela conquistou um lugar nele.

A influência de música celta na última faixa, Into the Future, é evidente. Como surgiu essa inspiração? Era algo que você já tinha vontade de fazer?
Sabe, quando eu componho uma música... quando NÓS compomos uma música, ela sempre diz o que precisa. A melodia era muito celta, então nós levamos alguns instrumentos celtas para lá e coisas assim. Foi muito natural.

Pessoalmente, você prefere este álbum com relação ao anterior?
Eu prefiro este álbum, pois ele é realmente como um “álbum de banda”. Eu não gosto muito de álbuns de projetos, eu realmente gosto de ter uma banda, e foi o esforço da banda trabalhando duro que funcionou no final. Eu estou muito feliz com o disco, sabe? Realmente feliz.

Antes do lançamento do Age of Aquarius, você lançou um álbum solo intitulado Saana – Warrior of Light Part 1, que seria a primeira parte de uma ópera metal. Qual o conceito por trás desse disco, e o que você tem planejado para as continuações?
Bom, não é uma ópera metal. Eu não sei de onde veio isso. Os meus álbuns solo sempre soam diferentes do que eu faço em minha banda principal.

Então você não descreve o álbum como uma ópera metal?
Não é uma opera metal, porque, antes de tudo, não há guitarras (risos). Eu não sei como alguém pode dizer que um álbum sem guitarras é uma ópera metal, é difícil de acreditar. Eu lancei outro álbum, Hymn to Life, em 2002, e é diferente dele também. É uma música mais cinemática, um estilo totalmente diferente. É um disco muito espiritual, algo diferente. Eu não vejo sentido em gravar coisas parecidas com o que eu faço em minha banda principal ao lançar um disco solo.

No álbum você conta uma história...
É. Há uma história que eu escrevi antes de começar a compor. São cerca de 200 páginas, como um livro, e a partir disso eu comecei a compor.

Então você já tem a história toda escrita e só precisa continuar a compor as músicas?
Sim, a história está feita, e eu farei as demais músicas quando chegar o momento certo, quando eu tiver tempo. Mas eu não acho que deva levar mais que três anos.

Com isso você tem três projetos pós-Stratovarius: Revolution Renaissance, Saana e Project Strato. Como você divide o seu tempo entre esses três projetos?
Bem, Saana foi feito há mais de dois anos. Já é coisa antiga. O primeiro álbum do Revolution Renaissance saiu há cerca de um ano e meio. Há um espaço de tempo entre as gravações.

Então você não os considera como sendo projetos paralelos?
É isso. Eles foram feitos em épocas totalmente distintas.

Você simplesmente gosta de fazer coisas diferentes, certo?
É, música é a minha vida, então é tudo que eu faço. Quando eu acordo pela manhã, eu vou para o meu estúdio e faço música. Essa é a minha vida, e é por isso que eu estou aqui. Eu tenho diferentes inspirações e nunca sei o que vem a seguir.

Você havia confirmado que viria tocar no Brasil em setembro deste ano, mas na semana passada você divulgou uma mensagem via Blabbermouth dizendo que não tinha shows confirmados. O que aconteceu? Vocês não vêm se apresentar aqui?
Bem, nada está confirmado. A turnê está sendo agendada, e recentemente eu entrei em contato com meus velhos amigos que também produziram as primeiras três turnês do Stratovarius na América do Sul e eles me disseram que os shows serão confirmados no decorrer deste mês, e a turnê deve acontecer no meio de setembro.

Então vocês provavelmente virão se apresentar no Brasil?
É, parece que sim. O Brasil é muito legal, e estamos ansiosos para isso.

PARTE II - FARSAS, JOGADAS DE MARKETING & BOATOS

Eu gostaria que pudéssemos falar um pouco sobre a era Stratovarius. Tudo bem para você?
Sim, sim. (risos)

Em 2004, após a dissolução temporária da banda, você passou por alguns problemas e foi hospitalizado devido a uma severa crise de estresse. O que você poderia dizer sobre esse período difícil?
Bom, essa época foi tão estranha... Eu estou escrevendo um livro no momento, mas que não é somente sobre isso. É uma semi-autobiografia em que falo sobre minha infância e sobre tudo mais, e esta é uma das partes. O que aconteceu naquela época é que assinamos um contrato com uma gravadora chamada Sanctuary, que nos deu um plano a seguir... Uma jogada de marketing.

Então os outros integrantes nunca estiveram fora da banda?
Tudo que aconteceu a partir de outubro de 2003 foi mentira. Houve somente um acontecimento que foi verídico, e foi o meu colapso nervoso em abril de 2004. Então, essa jogada de marketing foi algo muito calculado, e todos estavam envolvidos, incluindo os administradores da gravadora.

Você estava infeliz com a situação na época?
Eu dei um voto de confiança para essa coisa toda, e por causa disso as pessoas pensam que eu fiz tudo sozinho, mas você não pode fazer esse tipo de coisa sozinho, sabe? É impossível fazer isso sozinho. Então, o esfaqueamento, as vocalistas mulheres... tudo foi uma jogada de marketing altamente elaborada.

Miss K
Quanto à Miss K, ela era somente uma modelo contratada pela banda ou uma cantora de verdade?
Ela é uma cantora de verdade, mas ela serviu como uma ferramenta. Do jeito que as coisas iam, tudo estava escrito, havia um roteiro em que eu e Jens trocávamos idéias. Então ela me enviou um e-mail perguntando se estávamos sem vocalista. Nós tivemos a idéia de falar com ela, e ela serviu como uma ferramenta.

Então tudo era como em um reality show, com cada acontecimento planejado para acontecer no momento determinado?
Sim, foi muito como um reality show, mas, você sabe, não se faz algo assim, e nós pagamos por isso. E eu não estou falando de dinheiro, eu estou falando de algo que realmente prejudicou a banda.

Então nunca houve a intenção de que ela fosse mesmo a vocalista da banda, mas somente uma farsa temporária?
Sim, esse era o objetivo. É claro que eu não levei em conta, nem compreendi, as consequências. Eu não sabia como lidar com isso. Então todo o ódio foi gerado em torno de mim, é claro, e eu tive um colapso nervoso.

Houve alguns episódios bizarros, como uma foto de você coberto de sangue publicada em seu website, e o fato de Jens Johansson urinando em você no palco. Era tudo parte do plano?
É, ele mijou em mim. (Silêncio). Se você olhar o que se passou com o Stratovarius entre 2004 e 2005, tudo aquilo foi mentira.

Ok... Houve ainda um episódio em que você disse ter recebido um saco cheio de fezes enviado por alguém do Brasil. Isso foi verdade?
Não, não foi verdade. Isso foi uma mentira, como todo o resto. Tudo foi uma mentira.

Você disse que está escrevendo um livro contando toda essa história em detalhes. Há uma previsão de lançamento?
Setembro deste ano, e eu pretendo que o livro seja traduzido para o português.

Então o livro está praticamente pronto?
Sim, ele já tem cerca de 150 páginas. Está quase pronto.

Em 2005, o Stratovarius voltou à ativa. Como você descreve esse período até a sua saída oficial da banda em 2008?
Esse período foi como... Sabe, depois do meu colapso nervoso, de ter sido hospitalizado, eu senti muita dor emocional por cerca de oito ou nove meses. Eu não podia seguir em frente, só ficava deitado na cama. É uma história muito estranha, mas as gravações de bateria foram feitas pelo Jörg em fevereiro de 2004, e eu não consegui fazer nada até outubro daquele ano. Então eu comecei a ouvir as gravações de bateria para tentar fazer um álbum a partir daquilo. Eu estava realmente me sentindo mal com toda a situação. Eu chamo aquele álbum de “Black Album”, porque ele é muito negro para mim. É uma mentira, eu não o considero realmente um álbum do Stratovarius. Para mim, o Stratovarius acabou nos álbuns Elements.

Então o álbum homônimo é o que você menos gosta do Stratovarius?
Eu realmente nem penso que seja um álbum do Stratovarius.

E tem algum álbum do Stratovarius do qual você se orgulha mais?
Eu tenho mais orgulho do Elements Pt. 1, devido ao enorme acúmulo de trabalho e energia que colocamos naquele álbum. É o meu favorito.

Você já ouviu o novo álbum do Stratovarius (Polaris)?
Sim... Na verdade eu o comprei.

Você não gostou dele?
(risos) Bem... Eu acho que não é certo. Para mim, aquela banda não existe mais. Eu não acho que seja Stratovarius. Para mim, aquilo é somente uma tentativa de copiar algo que eu fiz.

Como é sua relação atual com os membros do Stratovarius?
Bem... Eles dizem em entrevistas que eu tenho sérios problemas mentais, então eu acho muito difícil continuar amigo de quem diz isso de você. E eu considero extremamente arrogante e desrespeitoso continuar essa banda sob o nome Stratovarius sem mim.

Então por que você decidiu ceder os direitos sobre o nome e músicas da banda para os outros integrantes?
Isso é muito importante, porque muitas pessoas não entendem. Eu, é claro, poderia ter impedido que eles usassem o nome, mas quando eu soube que eles planejavam continuar com o nome, eu fiquei tão surpreso e nervoso com isso que eu pensei “ok, se vocês pensam que é moralmente certo continuar essa banda sem mim, que escrevi 95% das músicas e letras, então eu vou dar a vocês o nome”. E além disso, eu dei a eles os direitos sobre todo o catálogo, incluindo álbuns em que eles nem tocaram, como o Fright Night e o Twilight Time. Então eu não recebo nenhum dinheiro deles, mas eles lucram em cima de todo o catálogo. Eu fiz isso como um protesto, para mostrar que eu não quero ter contato com pessoas que são tão desrespeitosas comigo. Esse é o motivo.

Agora eu gostaria de fazer algumas “perguntas de guitarrista”.
Ok..

Sobre seu equipamento atual, o que você utiliza, tanto no estúdio quanto no palco?
Eu estou no processo de procurar por novidades, mas eu tenho usado amplificadores Engl Fireball pelos últimos sete anos. Em todos os shows eu tenho usado isso. No último álbum do Revolution Renaissance, eu usei um equipamento diferente. Eu usei um amplificador chamado Cornford - é um amplificador britânico valvulado. Eu usei um monte de Gibson Les Paul para as guitarras base. Eu nunca havia usado Les Paul antes (risos).

Você costumava usar guitarras ESP, e agora resolveu mudar um pouco?
Sim. Esse co-produtor do Age of Aquarius levou cerca de 30 guitarras para o estúdio e 10 amplificadores para experimentarmos coisas diferentes. As Les Paul têm um som muito, muito bom para as guitarras base, então eu toquei tudo com essas guitarras, e nos solos eu toquei ESP.

E o que você está pensando em usar ao vivo de agora em diante?
Quando eu tinha 14 anos, Ritchie Blackmore era o guitarrista nº 1 de todos os tempos para mim. Então eu queria tocar em uma Fender Stratocaster, e consegui minha primeira quando tinha 14 anos. O que eu quero dizer é que esta guitarra é o que eu vou usar ao vivo de agora em diante. É algo simbólico, e a Stratocaster é uma guitarra muito boa.

Você considera então a Stratocaster uma guitarra flexível para os sons mais leves e mais pesados?
Eu não acho que o equipamento tenha um papel tão importante no som, ao contrário do que as pessoas pensam. O papel mais importante fica por conta do músico. Então eu toco qualquer guitarra, e acho que é mais ou menos tudo igual. É a pessoa que importa.

Nosso tempo acabou, mas eu tenho uma última pergunta. Recentemente o mundo teve notícia da morte de Michael Jackson. É algo curioso para os fãs saber o que um músico de heavy metal como você sentiu ao receber esta notícia. Você tinha alguma admiração pelo cantor?
Eu acho que Michael Jackson era um gênio. Eu acho que ele foi abusado por diversas pessoas ao seu redor. Eu acho que ele era constantemente vítima de chantagens, de empregadas, motoristas, sabe? Eu acho que ele nunca foi a pessoa que diziam que ele era. Eu acho que ele era como uma criança. Eu o assisti ao vivo uma vez, em 1997. Ele era inacreditável. Esse cara, no seu gênero, era o melhor do mundo, e é muito triste que ele tenha partido dessa maneira. A maioria das estrelas brilha somente por algum tempo, mas estrelas cadentes deixam sua marca... para sempre.

Para finalizar a entrevista, eu gostaria que você deixasse uma mensagem para seus fãs que estão lendo essa entrevista. Você poderia dizer algo para os leitores do Delfos, por favor?
Sim, eu gostaria de enviar minhas saudações e amor para os fãs brasileiros, e agradecê-los por todo o apoio e amor pela minha música por 15 anos. Eu estou muito ansioso para ver vocês ao vivo dentro de alguns meses. Eu vou tocar um monte de músicas legais no palco, com meus novos colegas de banda. Muito obrigado. (Baixe o MP3 dessa mensagem clicando aqui).

Obrigado, Timo. Foi muito bom conversar com você e eu lhe desejo o melhor.
Ok. Obrigado, meu amigo.

Obrigado, até mais.
Obrigado. Tchau (ele disse isso em português).

NOTA: Entrevista realizada Em 30/07/09

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