O site PopStar.com entrevistou o vocalista Geoff Tate, da banda de rock progressivo de Seattle QUEENSRŸCHE.
PopStar.com: A "Got it Bad" é a música mais sexy no "Dedicated To Chaos" (novo álbum do QUEENSRŸCHE), não só em termos de letra mas em seus ritmos abafados e nas back-beats. O que (ou quem) inspirou a música – ou ela nasceu de um sentimento mais universal sobre amor e obsessão.
Tate: Bem, eu sou meio obcecado com a obsessão (risos). Eu sempre achei que é um tópico muito interessante e talvez porque é um daqueles que está bem próximo de mim. Eu tenho uma personalidade muito obsessiva. Eu adoro essa música também. Acho que a primeira frase foi realmente inspirada em minha esposa, em quem em encontro muita energia criativa. Ela tem essa personalidade que quando ela entra em um lugar, as pessoas meio que gravita em na direção dela. Ela tem uma energia realmente positiva e eu gosto bastante disso nela. Então eu estava vendo esse cenário se desdobrar em algum evento a que fomos e essa linha pipocou na minha cabeça e então eu tive de escrevê-la bem rápido para eu não esquecer (risos). Então toda a música foi criada a partir dessa primeira frase. As pessoas sempre me perguntam, "Como você se inspira para escrever especialmente após esse tempo que vocês estão juntos na banda?" e eu nunca tenho um problema com isso. Acho que a vida é tão inspiradora por si só, especialmente a vida que vivemos. Estamos mudando constantemente, estamos constantemente em lugares diferentes. Todo dia eu converso com pessoas interessantes e tenho converas interessantes, não há nunca um momento chato. Na verdade, eu tenho de agendar um momento chato (risos). Eu tenho que tomar um tempo para parar e meditar um pouco.
PopStar.com: Ao longo dos anos, a banda evoluiu e às vezes lançou material que estava fora dos domínios do que muitos poderiam esperar ouvir do QUEENSRŸCHE. Há fãs que acolheram a versatilidade criativa da banda, e aqueles que simplesmente não a suportam. O que você diria a eles?
Tate: Eu não sei se há muito a se dizer a alguém que está preso a um certo disco. Fico satisfeito por eles gostarem de algo que fizemos. Gostem ou não gostem de tudo o que fazemos, é meio que muito a se esperar de alguém porque todos escutamos a música de uma forma diferente. Todos a passamos pelos filtros de nossa própria vida e ligamos certas músicas a pontos em nossa vida que estamos passando ou nos envolvemos realmente com uma música ou álbum e isso se torma tipo a música tema de nossas vidas. Então eu não posso ser muito crítico com pessoas nesse aspecto. Eu faço a mesma coisa. Eu tive discos que foram realmente especiais para mim que me trazem certas lembranças da minha vida. Assim como o artista, a arte tem de evoluir. Essa é a natureza dela, e você não quer reprimí-la e jogá-la numca caixa e nunca passar dos limites porque o artista se torna muito desencorajado, eu acho. A natureza dela é continuar se modificando e mudando e evoluindo. Eu não sou a mesma pessoa que era em 1983 de jeito nenhum. Eu tive tanta experiência de vida e isso tem de se transmitir na música se não de que outro jeito será? É uma ocupação muito auto-indulgente, devo dizer (risos).
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