quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Machine Head: Rob Flynn de ‘saco cheio’ das bandas de metal de hoje

Em uma entrevista para o blog ‘IHeartGuitar’, o líder do MACHINE HEAD, Robb Flynn, afirma estar ‘de saco cheio’ de muitas das bandas de metal de hoje em dia.

E por quê?

Toda banda toca com clique, todos os tempos são iguais, eles ligam toda a bateria no [software] Pro Tools, eles gravam as partes de guitarra de mandam elas por email,” diz Flynn. “E tudo soa perfeito, e tudo é perfeito. Toda frase é perfeita, toda batida na pele é perfeita, tudo é simplesmente perfeito. E parece merda para nossos ouvidos.

E por que isso, Robb? “Porque para nós, parte do charme, e talvez isso venha de nossas raízes no punk rock e no hardcore, mas há algo mais quando não é tudo perfeito e parece que vai saturar os canais e a bateria está acelerando e os vocais estão começando a estourar e você está criando aquela energia caótica – é isso que soa perfeito para nós.”

Flynn também falou sobre o novo disco do Machine Head, que está nas lojas agora:

Na verdade nós tentamos compor em novembro de 2009 e nada de interessante saiu daquilo,” diz Robb. “O verdadeiro começo de ‘I Am Hell’ saiu daquilo, mas foi mais um momento simbólico para nós, tipo, ‘Wow, estamos seguindo em frente depois de ‘The Blackening’’. Eu escrevi o outro riff do fim enquanto estava na Noruega, a palhetada alternada, de novo escutando música clássica pra valer. E daí por um tempo aquela música meio que pairou sobre mim com aquelas duas partes conectadas com nada no meio. Aquela introdução tinha estado em algumas diferentes versões e eu tinha escrito aquela melodia de guitarra provavelmente por volta da época que eu tinha escrito o começo, e eu sempre tinha pensado nela como esse lance a capella com todas essas camadas e todos esses vocais diferentes, e eu pensei, ‘Cara, se eu conseguisse fazer uma porra de música em cima disso seria do caralho!”

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