Músicos brasileiros comentaram a morte de Edson "Redson" Pozzi, vocalista e guitarrista da banda CÓLERA, ícone do punk nacional, que morreu na noite desta terça-feira (28) em São Paulo.
"A gente tinha um projeto de cover do Clash, fizemos alguns show alguns meses atrás. Ele foi pioneiro do punk nacional, o primeiro a gravar, junto de Clemente e OLHO SECO. Acho que fui o primeiro a tocar uma demo dele na Rádio Excelsior, 1979. Foi um cara importantíssimo para o punk. O CÓLERA não tinha só reconhecimento no Brasil como na Europa também".
Kid Vinil
"Fui muito amigo dele em 82, no começo de tudo. Depois nos desentendemos, mas há cinco anos no encontramos, colocamos as diferenças em pratos limpos e voltamos a nos falar. Hoje quando fiquei sabendo sobre a morte foi um choque que me machucou muito. Ele é um ícone de nós todos sobreviventes dessa época. Ele foi o único que manteve as origens do 'faça você mesmo'. Era muito jovem pra morrer".
João Gordo, vocalista do RATOS DE PORÃO
"Não sei nem o que falar. Fiquei meio chocado porque conheci o Redson em 1979 e pra mim não é só o Redson do CÓLERA, é um grande amigo, velho de guerra. Ele ia tocar com o INOCENTES num show em Brasília no dia 15 de outubro e a gente já tinha ensaios marcados. Realmente não sei o que falar, estou muito triste".
Clemente, vocalista do INOCENTES
"Na verdade montei o COMBAT ROCK há muito tempo com o Redson, fizemos vários shows e ainda estamos fazendo. A gente se conhecia desde criança, ele que produziu o primeiro disco que gravei. Redson era um irmão e sempre fazíamos umas coisas juntos".
Mingau, baixista do 365 e do ULTRAJE A RIGOR
"É tão difícil de falar... Posso dizer que foi uma honra uma grande ter compartilhado o palco algumas vezes com o ícone da história do rock do Brasil. Também de ter a amizade dele. Eu lembro dele e começo a dar risada porque ele era uma pessoa muito bem humorada".
Ari Baltazar, guitarrista do 365 e do COMBAT ROCK
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