domingo, 8 de janeiro de 2012

Kiss: Paul Stanley comenta seis faixas de "Monster"

A edição de fevereiro de 2012 da revista inglesa CLASSIC ROCK traz uma abordagem do guitarrista e vocalista do KISS, Paul Stanley para seis faixas do vindouro álbum da banda, ‘Monster’, que ele mesmo está produzindo.

“Eu não estava interessado em fazer um disco a menos que eu estivesse no controle e ninguém concordasse com isso pela metade”, diz Stanley. “A banda está toda lá, o tempo todo, e gravamos as faixas todos olhando um pra cara do outro na mesma sala. Química e camaradagem, isso é essencial. É isso que fez ‘Sonic Boom’ (2009) tão bom, e esse disco é monstruosamente melhor”.

“It’s A Long Way Down”

Stanley: “Fala dos que chegam às alturas e não lidam bem com a queda – é uma baita descida do topo. É uma faixa determinante no sentido de que é bem rápida e muito característica. A bateria de Eric (Singer) nela é incrível”.

“Back To The Stone Age”

Stanley: “Uma que Gene «Simmons» canta. É exatamente o que você espera pelo título. Eu venho de uma escola onde você escreve uma estrofe, uma bridge, um refrão, e daí volta. Isso está no meu sangue. Está na Motown, está nos Beatles, está no Led Zeppelin, está no The Who, em todas as minhas bandas favoritas”.

“Shout Mercy”

Stanley: “Essa é uma ótima faixa. Há muitas faixas que poderiam abrir o álbum, e essa é uma delas. Eu gosto de pensar que a música de abertura é uma declaração do que o álbum se trata, seja ‘Love Gun’ ou ‘Detroit Rock City’. É importante começar com uma faixa que defina o que você vai achar ali”.

“Out Of This World”

Stanley: “Essa é de Tommy (Thayer, guitarrista). Ele foi além dos limites. Ele toca fenomenalmente. Essa tem o tipo de empolgação que eu curto ouvir quando você não sabe muito bem se tudo vai dar em merda ou não. É isso que faz um grande rock n’ roll”.

“Wall Of Sound”

Stanley: “Não estamos tentando recriar a roda; somos melhores quando não pensamos muito. Não é o Cubo Mágico, é uma música, entende? Essa é absolutamente, imediatamente reconhecível e identificável e verdadeira ao KISS. Eu vendo a banda para evitar que saiamos do foco ou da atenção que se quebra por coisas que rolam a nosso redor”.

“Hell Or Hallelujah”

Stanley: “Outra das mais rápidas, e muito certeira. È o que eu acho que seja tão bom sobre esse álbum: toda faixa é necessária. Ninguém faz isso melhor – e muitos tentaram. Quando a gente acerta o alvo, a gente pega na veia. Gravamos 14 faixas. Quantas usaremos ou não será interessante, mas não tem tapa-buracos aqui”.

Stanley disse que o Kiss ia terminar de trabalhar em ‘Monster’ essa semana. Na quarta-feira «4 de janeiro», Stanley fez uma atualização sobre o disco – que é o primeiro de estúdio deles desde ‘Sonic Boom’ de 2009 – dizendo, “Estamos a dois dias de acabarmos esse álbum. É maravilhoso… disparado a melhor coisa que fizemos em não sei quanto tempo. Eu já disse isso ante? Sim! Eu estava certo? Sim! E estou certo essa vez de novo! Na real, esse disco bota pra foder e estamos muito, muito orgulhosos dele.”

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