No início dos anos noventa o Pantera deu um grande passo em sua carreira, e com a recente reedição do álbum de 1992, "Vulgar Display of Power" vinte anos depois, é difícil não se lembrar do impacto que o Pantera causou na música naquela época.
Em uma nova entrevista com a Rolling Stone, o baterista Vinnie Paul falou sobre o clima no estúdio durante aquela época, como ele se sente sobre o álbum duas décadas depois e o que o futuro reserva para a Pantera.
Quando perguntado se o clima em estúdio era trabalho ou lazer, Paul disse que a música sempre vinha em primeiro lugar para o Pantera. "Sempre trabalho primeiro e depois me divirto", explicou Paul. "Sempre gostamos de levar as coisas a sério e chutar alguns traseiros, e em seguida, por volta das duas, três, quatro, cinco horas da manhã - sempre que terminávamos, nós abríamos uma garrafa de uísque e tomávamos um porre e tudo que precisávamos fazer era apenas sentar e ouvir o que tínhamos feito. Nós pensávamos no que fazer para deixá-lo melhor e realmente ficamos bem animados com o resultado".
Ao se lembrar daquela época, bateu um sentimento solidário. "Eu só me lembro que éramos um exército. E se você ferrava com um de nós, você ferrava com todos nós", disse Paul. "Nós tiramos o melhor de cada um de nós, e em cada álbum que fazíamos, essa montanha ficava mais alta e mais alta para subir".
Quanto ao que o futuro reserva para o legado do Pantera, Paul acha que é melhor deixar a música como ela está. "Foram realmente bons momentos, e é hora de todos nós seguirmos em frente com outras coisas que estamos fazendo", explicou Paul. "E nós estamos fazendo nossas próprias coisas e estamos felizes com isso. Mas o Pantera definitivamente foi especial".
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