domingo, 27 de maio de 2012

Slayer: Dave Lombardo comenta sua criação musical e como achou Araya



Eu sei que algumas pessoas ficarão surpresas com isso, mas eu não cresci no meio do rock e do metal”, disse o baterista do SLAYER, DAVE LOMBARDO o site NOISECREEP direto de sua casa em Los Angeles. Estamos discutindo vários de seus projetos quando o rei do thrash começa a lembrar de sua juventude. “Eu me lembro de ser moleque e tocar Ike & Tina Turner, Chaka Khan, e Parliament – todos os estilos de música. Não me importava de que gênero era. Se eu gostasse de uma música, bastava para mim. Quando eu tinha cerca de 12 anos, meu irmão mais velho tinha um disco do [grupo] War e eu me lembro de sentar ali e ficar ouvindo aquilo uma vez atrás da outra,” diz o influente baterista de metal que atualmente toca no PHILM, que coincidentemente também tem em sua formação o baixista do War, Francisco ‘Pancho’ Tomaselli.

Nascido em Havana, Cuba, Lombardo imigrou para a Califórnia com seus pais quando ele inda era bebê. “Morando em uma casa de cubanos, meus pais iam pra essas boites latinas quando eu era moleque. Lembro de ir e ver os homens jogando dominó, tomando café e falando sobre a terrinha. Era um lance bem voltado pra família. Mas o que eu mais me lembro são desses bailes que rolavam nesses clubes.

Minha mãe tentava fazer com que eu saísse e dançasse ao som das grandes bandas que tocavam nessas festas no clube social. Mas eu ficava nos bastidores, sentado numa banqueta de piano e olhando para os músicos da banda. Foi aí que meu fascínio com a idéia de ser músico começou. Minha mãe ficava muito puta e dizia, ‘Vamos, Dave! Tem várias garotas bonitas lá fora que querem dançar’. Mas eu estava mais interessado em assistir à banda tocando,” ri Lombardo, 47 anos de idade.

Foi numa dessas festas em clubes sociais que Lombardo teve seu primeiro contato com um future colega de banda e também lenda do metal: “Eu não acho que já tenha contado essa história antes, mas a primeira vez que vi Tom Araya foi quando uma banda na qual ele tocava se apresentou num desses grêmios latinos. Eu tinha 10 anos e Araya tinha 15. Eu acho que eles se chamavam Tradewinds e tocavam covers.”

Anos depois, quando conheci Tom, eu perguntei a ele, ‘Você se lembra de ter tocado num clube na Avenida Slauson? Ele ficou impressionado com isso. Ele não acreditava que eu estava em uma daquelas apresentações.”

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