Uma noite por semana, de abril a junho, professores beatleamaníacos da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro disponibilizarão todo o conteúdo adquirido em livros e revistas durante anos de devoção à banda inglesa em uma sala de aula equipada para projetar slides de Power Point, tocar músicas e exibir vídeos. Os 30 primeiros interessados que pagarem o valor de R$ 1860 - parcelado em até quatro vezes - debaterão a trajetória e o legado deixado por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr no curso "Beatles: História, Arte e Legado".
A disciplina inédita é um sonho antigo de Eduardo Brocchi, coordenador do curso, que é também professor de engenharia de materiais da instituição. A história de uma canadense, mestre no curso de Beatles pela Universidade de Liverpool, noticiada pelo jornal O Globo há três anos, inspirou a criação de um programa brasileiro. Desde então, ele planeja reunir colegas para transmitir o conhecimento acumulado. “Pensava que poderia recrutar entendidos no assunto, assim como eu, pra ensinar sobre a história, o legado, a influência dos Beatles na cultura mundial e brasileira”, disse ao G1.
Happy Hour
Dentre os mestres, há outro engenheiro metalúrgico – além de Brocchi, e um dentista. Professores do curso de letras e publicidade da mesma faculdade fecham o quadro docente do fã clube disposto a ensinar. Não há provas nem testes finais, e a ideia é que o conhecimento prepare os alunos para, pelo menos, uma boa discussão no boteco.
“Tem muita gente que não faz ideia da quantidade de livros publicados sobre os Beatles. Para quem gosta e conhece, certamente terá algo novo a acrescentar. Aos leigos, será uma aula para não fazer mais feio em uma mesa de bar com amigos. Saberá reconhecer a influência deles na MPB e falar sobre o assunto com mais propriedade.”
O próprio Eduardo montou a grade “fuçando sobre o tema e conversando com colegas.” Ele assume que é uma tentativa de dividir o que sabe a respeito do quarteto com quem tenha interesse (e disponibilidade financeira) para tal.
Parte do acervo individual de cada professor será usado como material didático e de referência. Eduardo diz que desde 1962 coleciona artigos de jornais e tem todos os LPs. Investe em livros sobre a história da banda, e construiu o que ele chama de “Beatleteca.”
O curso também será também uma homenagem aos Beatles. Segundo o engenheiro, 2012 é o aniversário de 50 anos do primeiro disco oficial da banda. "Eles já existiam antes, mas o primeiro disco oficial saiu em 1962."
A disciplina inédita é um sonho antigo de Eduardo Brocchi, coordenador do curso, que é também professor de engenharia de materiais da instituição. A história de uma canadense, mestre no curso de Beatles pela Universidade de Liverpool, noticiada pelo jornal O Globo há três anos, inspirou a criação de um programa brasileiro. Desde então, ele planeja reunir colegas para transmitir o conhecimento acumulado. “Pensava que poderia recrutar entendidos no assunto, assim como eu, pra ensinar sobre a história, o legado, a influência dos Beatles na cultura mundial e brasileira”, disse ao G1.
Happy Hour
Dentre os mestres, há outro engenheiro metalúrgico – além de Brocchi, e um dentista. Professores do curso de letras e publicidade da mesma faculdade fecham o quadro docente do fã clube disposto a ensinar. Não há provas nem testes finais, e a ideia é que o conhecimento prepare os alunos para, pelo menos, uma boa discussão no boteco.
“Tem muita gente que não faz ideia da quantidade de livros publicados sobre os Beatles. Para quem gosta e conhece, certamente terá algo novo a acrescentar. Aos leigos, será uma aula para não fazer mais feio em uma mesa de bar com amigos. Saberá reconhecer a influência deles na MPB e falar sobre o assunto com mais propriedade.”
O próprio Eduardo montou a grade “fuçando sobre o tema e conversando com colegas.” Ele assume que é uma tentativa de dividir o que sabe a respeito do quarteto com quem tenha interesse (e disponibilidade financeira) para tal.
Parte do acervo individual de cada professor será usado como material didático e de referência. Eduardo diz que desde 1962 coleciona artigos de jornais e tem todos os LPs. Investe em livros sobre a história da banda, e construiu o que ele chama de “Beatleteca.”
O curso também será também uma homenagem aos Beatles. Segundo o engenheiro, 2012 é o aniversário de 50 anos do primeiro disco oficial da banda. "Eles já existiam antes, mas o primeiro disco oficial saiu em 1962."
Autodidatas
A confiança no conhecimento próprio e dos colegas faz com que o coordenador rechace a comparação do curso com um sarau. “Quem me conhece costuma dizer que eu já poderia ter escrito um livro sobre o assunto. Cada um dos professores selecionados entende sobre uma etapa da vida dos Beatles. São especialistas em diferentes fases. E afinal, quem seriam os professores ideais para isso? Aqueles que gostam e sabem.”
A única frustração de Brocchi é o valor da mensalidade. A cifra já fez colegas do filho de Eduardo, estudante de publicidade da Universidade, desistirem do curso apesar do interesse no tema. “Não esperava que fosse custar tão caro. Eu daria esse curso de graça, não quero ganhar dinheiro com isso", garante.
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