Rob Halford: contra a censura, mas a favor de controle

Em entrevista ao Loudwire, Rob Halford relembrou a acusação de incitar o suicídio que o Judas Priest encarou em 1990. “Foi um momento peculiar. Priest, Ozzy, W.A.S.P.  Era um momento de infortúnio para a música em geral. Sempre teve algo assim com o Rock and Roll. Quando Elvis balançava os quadris e tentaram banir as filmagens dele da cintura para baixo. Todas as alegações contra nós foram baseadas em mentiras. Mesmo assim, tivemos que provar nossa inocência. Esperamos que nunca mais aconteça algo do tipo. A única recente foi com Marilyn Manson  naquele terrível fato em Columbine. Uma música nunca matou ninguém, um filme nunca matou ninguém, um livro nunca matou ninguém, então chega disso”.

Quando questionado sobre o porquê pensar que nunca mais veremos julgamentos do tipo, o Metal God lembrou o atual júri sobre a morte de Michael Jackson. “Mas isso está mais ligado a drogas. O mundo cresceu e provavelmente as pessoas compreenderam que há coisas mais importantes para se preocupar, como o desemprego. Mas não me surpreende se um dia voltar a acontecer. A PRMC (órgão que incentivava a censura a artistas) era baseada em idéias políticas. Sou totalmente contra censura, mas acho importante as classificações por faixa etária. Se você leva seu filho ao cinema, precisa de alguma instrução”.