terça-feira, 22 de novembro de 2011

Perry Farrell: Em entrevista a jornal aumenta polêmica

E a polêmica só aumenta. Depois de Lobão se manifestar falando que não tocaria no Lollapalooza porque os artistas brasileiros recebem tratamento inferior aos internacionais em eventos do tipo, Perry Farrell, criador do festival, resolveu rebater as críticas.

O líder do Jane's Addiction comentou a polêmica ao jornal Folha de S.Paulo, nesta terça-feira (22). Para Farrell, se Lobão quer tocar em horários privilegiados, basta o músico brasileiro gravar um "disco muito bom, que todo mundo ame, e faça as pessoas quererem vê-lo ao vivo". "Sempre o nome que atrai mais gente fica por último", disse o organizador.

E ele não parou por aí. Para Farrell, "os brasileiros não gostam de ser incluídos na América Latina" e o Lolla vai trazer a cultura dos festivais para o país. "Aqui não há tanta educação musical. Espero que o Lollapalooza traga essa cultura de festivais e shows internacionais para a América Latina. Ops, para o Brasil.

"Além de gerar revolta nos usuários do Twitter, Farrell teve sua página no Wikipedia hackeada.
O verbete do músico atualmente o descreve como alguém que "nunca mais deveria voltar ao Brasil para falar mal da nossa música e cultura".

Esclarecimentos do Lobão
O músico Lobão e sua equipe postaram uma nota de esclarecimento na página oficial do Facebook do cantor. "O que nos entristece em toda a situação que se formou, é que novamente, se torna mais fácil vender a imagem do Lobão polêmico e lunático do que admitir a situação e dizer que vão corrigi-la", diz a declaração.Ainda que honrado pelo convite, Lobão teria desistido de participar do festival após saber que "os artistas brasileiros só poderiam tocar das 10h às 15h." Para ler a nota completa, clique aqui.

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