Em entrevista ao RockMusicStar.com, o guitarrista Erik Turner falou abertamente sobre como os demônios de Jani Lane atrapalharam o Warrant.
Sabemos de todos os problemas que a banda passou quando ele voltou em 2008. Mas vocês ficaram chocados quando souberam da morte ou já esperavam?
Conheci Jani em 1986, quando ele se juntou à banda. Tivemos muitos bons e maus momentos. Em 2004, ele saiu, pois precisávamos de uma mudança. Tentamos de novo em 2008, mas seus velhos demônios surgiram de novo, impossibilitando que a coisa funcionasse. Foi uma grande decepção, pois estávamos muito empolgados com a reunião.
Acho que todos estavam.
Sim, eu sei. Mas não tivemos escolha e buscamos outro vocalista. Assim nos juntamos a Robert Mason. Ele fez um belo trabalho desde o começo. A reunião com Jani foi frustrante. Tentamos apoiá-lo, o visitávamos na clínica de reabilitação sempre que possível. Pagamos dos nossos bolsos para que ele tivesse acompanhamento especializado durante o tempo na estrada. Tirávamos todo tipo de álcool dos camarins, nenhum de nós bebia. Mas ele desaparecia e voltava intoxicado – isso quando voltava. Era difícil lidar com essa situação, ficamos estressados e desapontados. Mas isso é tudo que posso falar. Foi muito triste. Sempre que alguém tem tanto talento e não consegue se controlar, é horrível. Não só para ele, mas para seus filhos e família. Não nos falamos desde 2008, mas foi muito doloroso saber a notícia.
Em 2008, vocês chegaram a dar um ultimato do tipo “fique sóbrio ou está fora”?
Sim, mas era difícil conversar com alguém que nem sabia em que planeta estava. Tivemos uma pessoa especializada em lidar com esses casos nos acompanhando. Era alguém que já trabalhou com músicos, atletas e artistas de cinema. Nem ele conseguiu controlar Jani. Foi tão ruim que ele acabou desistindo, pois disse que não podia fazer mais nada e achava que ninguém poderia. Jani estava fora de controle. Não fazia sentido continuarmos pagando aquilo por alguém que não se importava com a banda.
Lembro de ter visto shows daquela turnê. Parecia que Jani fazia uma apresentação ruim, depois voltava com uma boa. Ele se saiu bem no Rocklahoma Festival.
Ele ficou sete dias internado antes daquele show no Rocklahoma. Teria sido legal se tivesse nos avisado, pois simplesmente sumiu e reapareceu às oito da noite daquele dia. Deixou a todos estressados, não sabíamos se faríamos a apresentação. Dos nove shows que fizemos, ele ficou sóbrio em apenas um ou dois. Na verdade, quando se está em clínicas de reabilitação, não se está sóbrio, pois ele lhe deixam medicado, pois é um processo longo e doloroso.
Sabemos de todos os problemas que a banda passou quando ele voltou em 2008. Mas vocês ficaram chocados quando souberam da morte ou já esperavam?
Conheci Jani em 1986, quando ele se juntou à banda. Tivemos muitos bons e maus momentos. Em 2004, ele saiu, pois precisávamos de uma mudança. Tentamos de novo em 2008, mas seus velhos demônios surgiram de novo, impossibilitando que a coisa funcionasse. Foi uma grande decepção, pois estávamos muito empolgados com a reunião.
Acho que todos estavam.
Sim, eu sei. Mas não tivemos escolha e buscamos outro vocalista. Assim nos juntamos a Robert Mason. Ele fez um belo trabalho desde o começo. A reunião com Jani foi frustrante. Tentamos apoiá-lo, o visitávamos na clínica de reabilitação sempre que possível. Pagamos dos nossos bolsos para que ele tivesse acompanhamento especializado durante o tempo na estrada. Tirávamos todo tipo de álcool dos camarins, nenhum de nós bebia. Mas ele desaparecia e voltava intoxicado – isso quando voltava. Era difícil lidar com essa situação, ficamos estressados e desapontados. Mas isso é tudo que posso falar. Foi muito triste. Sempre que alguém tem tanto talento e não consegue se controlar, é horrível. Não só para ele, mas para seus filhos e família. Não nos falamos desde 2008, mas foi muito doloroso saber a notícia.
Em 2008, vocês chegaram a dar um ultimato do tipo “fique sóbrio ou está fora”?
Sim, mas era difícil conversar com alguém que nem sabia em que planeta estava. Tivemos uma pessoa especializada em lidar com esses casos nos acompanhando. Era alguém que já trabalhou com músicos, atletas e artistas de cinema. Nem ele conseguiu controlar Jani. Foi tão ruim que ele acabou desistindo, pois disse que não podia fazer mais nada e achava que ninguém poderia. Jani estava fora de controle. Não fazia sentido continuarmos pagando aquilo por alguém que não se importava com a banda.
Lembro de ter visto shows daquela turnê. Parecia que Jani fazia uma apresentação ruim, depois voltava com uma boa. Ele se saiu bem no Rocklahoma Festival.
Ele ficou sete dias internado antes daquele show no Rocklahoma. Teria sido legal se tivesse nos avisado, pois simplesmente sumiu e reapareceu às oito da noite daquele dia. Deixou a todos estressados, não sabíamos se faríamos a apresentação. Dos nove shows que fizemos, ele ficou sóbrio em apenas um ou dois. Na verdade, quando se está em clínicas de reabilitação, não se está sóbrio, pois ele lhe deixam medicado, pois é um processo longo e doloroso.
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