Apesar do Rock n Roll sempre apontar em suas letras rebeldia contra o sistema e suas falhas, o maior festival de rock do país usou cerca de 13 milhões de reais dos cofres públicos, segundo reportagem do Jornal Estado de Minas.
O Ministério da Cultura aprovou a verba para que o Rio recebesse o festival 10 anos depois da última edição. O interessante é que o Rock in Rio é o festival de música mais rentável da América Latina e essa renda pertence à empresa do criador do evento e da marca, Roberto Medina.
O dinheiro partiu da lei de incentivo à cultura (Rouanet), que tem como objetivo democratizar a cultura no país. O problema é que ingressos a partir de R$190,00 não são um incentivo à democratização da cultura.
O absurdo maior vem agora, segundo a reportagem, após a aprovação da renúncia fiscal, funcionários ligados ao convênio e autoridades do ministério ainda ganharam passe livre para o festival, que durou por seis dias entre o fim de setembro e início de outubro.
Moral da história: se você não foi, pagou; se foi, pagou dobrado.
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