sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Caem as Máscaras: Pessoas escondem seu verdadeiro gosto musical na net, diz estudo


Algo curioso aconteceu depois que o serviço SPOTIFY se integrou ao FACEBOOK: as pessoas se sentiram despidas! Elas limitaram seu compartilhamento, ou pior, se arrependeram de ‘compartilhar demais’, ainda que acidentalmente. O Spotify até inventou um upgrade de aplicativo nas coxas que permitiu aos usuários que desabilitassem seu sharing.
Não que o compartilhamento seja algo ruim – na verdade é ótimo, e uma grande parte do futuro. Mas o futuro provavelmente incluirá algum tipo de controle. E todo o lance de ‘perda de privacidade da playlist’ expôs algo: nós somos ouvintes diferentes quando os outros estão observando. Ou seja, nós escondemos certas playlists, nós mostramos outras. Nós fingimos que somos mais ecléticos do que realmente somos, nós nos fazemos de menos esquisitos [ou pagamos de mais esquisitos].
Na verdade, há pesquisas que corroboram com isso. Em março passado, o Instituto de Tecnologia da Informação de Helsinki [HIIT] conduziu um pequeno estudo sobre isso aliado ao site Last.fm. E eles concluíram que as pessoas – em especial as pessoas mais jovens – não necessariamente mentem sobre seu gosto musical, elas apenas ESCONDEM certas coisas e ESCANCARAM outras.
Afinal, é de sua imagem que estamos falando. “Os pesquisadores descobriram que as pessoas fazem esforços áticos para controlar a imagem que seus perfis online dão delas, especialmente quando a execução de músicas é publicada automaticamente,” noticiou a revista científica Science Daily.
Mas esse é um grande campo para evolução, há infinitas nuances e situações específicas para se levar em consideração. Por exemplo, o que acontece quando estamos ouvindo músicas que não necessariamente gostamos, ou estamos simplesmente dando uma olhada numa amostra? Isso deveria representar seu ‘gosto musical’? “Quando um serviço online publica informação comportamental automaticamente, é importante dar aos usuários uma chance de expressa e explicar o significado de suas ações,” disse o pesquisador Lassi A. Lilikkanen. “Ouvir a uma canção não necessariamente significa que alguém gosta dela – ou quer ser conhecido como o tipo de pessoa que gosta.”

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