"Kurt era meio louco. E eu ouvi ele falando sobre como eu era um péssimo baterista", comentou Dave Grohl. Ele ficou tão furioso que ligou para o seu empresário e disse que queria sair da banda. No fim do vôo, o baixista Krist Novoselic comentou que Kurt queria que ele tocasse mais como Dan Peters, que era do Mudhoney, e tocou em um single com o Nirvana.
"Eu só quero tocar. Não quero ter que lidar com essa loucura", disse Dave ao seu empresário Alex McLeod, mas ele conseguiu acalmar os ânimos do baterista, que acabou tocando com o Nirvana até o fim, em 1994, quando Kurt se suicidou.
O autor do livro, Paul Brannigan, acredita que se Kurt não tivesse morrido, provavelmente a banda ainda estaria na ativa, mas sem Dave Grohl. "Dave estava bem ciente de que o Nirvana era a banda de Kurt e Krist, e como amigos de longa data, eles compartilhavam um vínculo que ia além da música. Em algum momento sinto que Dave iria se separar da dupla", comentou.
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