quinta-feira, 7 de julho de 2011

Def Leppard: sem perder contato com a verdadeira realidade

Jen Kajzer do The Aquarian Weekly entrevistou recentemente o guitarrista do DEF LEPPARD Phil Collen. Seguem alguns trechos da conversa.

The Aquarian Weekly: Como foi escolher as músicas «para o "Mirror Ball"»?

Collen: Nós gravamos todos os shows nos últimos dois anos e nosso "cara da frente" também é nosso produtor. Então escolher as músicas foi a parte fácil. Foi só uma questão de encontrar as que soavam melhor. Nosso produtor literalmente notava cada uma das músicas que tinham uma resposta boa do público ou se algo soasse realmente bem. Então nós demos uma capinada no que sabíamos que ia dar certo. Não foi o caso de capinar um milhão de fitas. É tudo digital e fácil de encontrar.

The Aquarian Weekly: De onde veio o título "Mirror Ball"?

Collen: Não queríamos fazer um DEF LEPPARD "Live" porque há três faixas novas e um DVD, então não queríamos ficar presos na idéia do "oh, é só um álbum ao vivo" mentalmente. Então demos a ele um nome e uma caracteristica. "Mirror Ball" dá a ele essa sensação de ser ao vivo, e foi uma sequencia bacana para nosso último álbum, "Songs From The Sparkle Lounge".

The Aquarian Weekly: Qual o plano da banda para os próximos cinco anos?

Collen: Fizemos cinco anos seguidos de turnê. É difícil fazer álbuns durante isso. O que eu realmente gosto desse álbum é que temos três faixas de estúdio. Do jeito que a indústria está indo, a maioria das pessoas quer ouvir música nova em geral, essa janela em particular... eles tem um pequeno alcance de atenção e não querem esperar. É uma situação perfeita para nós. Devemos fazer turnê todos os anos pelos próximos cinco anos e soltar um álbum a cada ano.

The Aquarian Weekly: Vocês estão por aí por três décadas e você mencionou como a indústria está mudando, como vocês se adaptam e mudam constantemente?

Collen: Temos que seguir; senão você acaba como um filme em preto e branco ou mudo. Se você ficar e fincar o pé, você fica amargo, eles te deixam pra trás. Você tem que ter consciência do que está se passando. Eu sempre fui fã de todos os tipos diferentes de música. Se você fica preso numa torre de marfim então você está meio que perdido, e é o que acontece com algumas das bandas velhas; eles meio que perdem contato com o que é a verdadeira realidade. Nós não fizemos isso. Não havia nenhum CD em certo ponto e agora você nem sequer pode doá-los. Nós passamos por muita coisa.

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