segunda-feira, 4 de julho de 2011

Consultoria do Rock: o álbum da quase volta do Kiss

Após o sucesso de "Unplugged" (1996), álbum e vídeo em formato acústico gravado ao vivo para a MTV norte-americana, que contou com a participação de dois membros originais que encontravam-se havia muito tempo fora do grupo - o guitarrista Ace Frehley e o baterista Peter Criss -, os chefões Paul Stanley e Gene Simmons resolveram voltar às maquiagens abandonadas no começo dos anos oitenta, reunindo a formação clássica da banda, junto a Ace e Peter. O próximo passo seria lançar um novo disco de estúdio para celebrar, e encher o bolso de (mais) grana.

Gravado entre janeiro e abril de 1998 nos estúdios One on One e A&M, ambos em Los Angeles (Estados Unidos), e produzido por Bruce Fairbairn, "Psycho Circus" foi lançado no Japão, com 11 faixas, no dia 18 de setembro do mesmo ano. Quatro dias depois foi a vez do resto do mundo receber a bolacha, contendo 10 faixas. A primeira edição internacional de "Psycho Circus" trazia uma capa holográfica que alternava imagens de uma cortina de circo com o logo da banda e imagens de um palhaço. Já a edição original japonesa trazia uma capa fold-out com duas dobras que, ao se abrirem, revelavam, atrás da cortina com o logo da banda, a imagem do palhaço.

Além da produção gráfica esmerada e criativa, "Psycho Circus" apresenta uma produção sonora que também é de primeira. Som cristalino e nítido, com todos os instrumentos bem definidos e balanceados. Mas à parte das questões gráficas e das técnicas de produção e gravação, a expectativa maior repousava em outros dois quesitos: a qualidade das músicas contidas no disco e a performance individual de cada músico, e sua consequente reafirmação enquanto banda (agora reunida).

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