sexta-feira, 3 de junho de 2011

Steven Adler: Pega, Ladrão!!!


O texto abaixo foi retirado e traduzido do site Here Today Gone To Hell [dedicado ao GUNS N’ ROSES] http://www.heretodaygonetohell.com/board/index.php?topic=62249.new no dia 2 de Maio de 2011:
Steven Adler é bem conhecido por seus anos de mimimi sobre como ele foi chutado do GUNS N’ ROSES. Como todas as pessoas que ele pensava que eram suas amigas deram as costas pra ele, e como os empresários e os caras em sua banda, seus ‘irmãos’ o forçaram a abrir mão de seus direitos sobre a banda. Essas afirmações se tornam ainda mais de mau gosto quando esse tipo de injustiça é justamente o que ele me fez. E eu nunca teria acreditado nisso. Fui eu quem escreveu o livro dele, “My Appetite for Destruction”, que depois foi lançado como “No Bed of Roses”, em 2003.
Eu era um grande fã do GNR quando encontrei com Steven. Meu hobby era colecionar memorabilia do GNR. Depois de termos nos tornado amigos, eu fundei o “Official Steven Adler Fansite” e o administrei, com meu tempo e dinheiro, por dez anos. Por mais incrível que pareça, como o único ‘fã’ de verdade entre o pessoal do Adler, eu era o único ciente do quão famoso Adler na verdade não era. Quando ele me pedia pra fazer coisas ultrajantes como colocar suas unhas cortadas no Ebay ou vender DVDs assinados a 100 dólares cada, eu me recusava. Não é pouca satisfação que obtenho quando vejo o feedback negativo que Adler recebe atualmente sobre como sua presença na web é gerenciada, particularmente quando ele estava vendendo “Fan Experience Packages” [almoço com Steven US$ 7500!?].
Durante minha odisseia, eu vi mais de meia dúzia de equipes de empresários e os novos web sites virem e irem. O ultimo grupo de pessoas com as quais eu trabalhei tinha de fato uma gana por poder. Dentre ele, um em particular, eu conhecia já há meses quando os negócios do livro estavam engrenando. Eu recebi um email dela com um anexo, afirmando algo do tipo, “Eis seu contrato para o livro, quando você pode vir e assiná-lo?” Isso foi uma surpresa, eu nunca tinha dado nenhuma pista de que ela estava envolvida com as negociações de nosso livro. Na verdade, eu fiquei ainda mais atônito em ver quantas pessoas estavam com o olho gordo pra cima do livro – e de que elas pretendiam me pagar depois de cada comissão dos recém-chegados! Nem preciso dizer que, o contrato não me dava direito algum e eu me recusei a assiná-lo.
Eu tinha assinado inicialmente em 2002. O contrato era com a mãe de Steven, Deanna, por uma taxa de 10 mil dólares mediante a publicação. Em 2003, eu renegociei, e assinei um contrato de 10% de toda a receita do livro ‘recebida por Adler’ mais o crédito ‘escrito por Steven Adler com Brooke Ellis’. Foi idéia de Deanna achar um editor para combinar seu próprio compêndio de memórias com o livro de Steven. Alguns anos se passaram e ela não conseguiu fechar um acordo [eu preciso dizer que não tenho nada conta Deanna Adler, e eu sinto muito por mencioná-la aqui].
Em 2007, eu fui solicitado pelo irmão de Steven, Jamie, para assinar uma Concessão de Autoria, a qual me intitulava a apenas minha cota de 10%. Eu me recusei e ouvi, “É isso ou nada. Se você contestar isso nós lutaremos contra você com força, e você vai perder, etc…” Eu não tinha dinheiro algum pra advogados! Depois me disseram que o autor Larry Spagnola ia fundir as histórias de Steven e Deanna numa só. Eu respeitei o tamanho da tarefa que seria isso. Eles tentaram me acalmar com a certificação de que eu teria um agradecimento especial no livro, completo com uma foto. Eu assinei, de maneira relutante, sob coesão e sem aconselhamento. Enquanto isso, Deanna tinha falsificado a assinatura de Steven no tal contrato.
Eu não sabia, mas Steven já tinha processado sua mãe. Sem contato com ela desde 2007, em idos de 2009, com seus novos representantes, ele tinha se desvencilhado de contratos de livros que Deanna tinha assinado em nome dele – alegando que ela não tinha procuração para tal. Eu suspirei LONGAMENTE de alívio! Eu fiquei sabendo que Larry Spagnola tinha acertado um “baita acordo” com [a editora Americana] Harper Collins que eles ainda queriam, agora sem o envolvimento da mãe ou outra história no meio.
O “acordo” de 2009 enviado por email para mim era quase idêntico ao de 2007, com o acréscimo de uma cláusula aberta de “dedução de despesas” [retiradas do cálculo estipulado dos meus 10%]. Bravo, eu liguei para Steven e disse “Não deixe que eles me fodam!” ele disse que “nunca deixaria isso acontecer”, e ficou chocado ao saber que meu nome não estaria no livro, “Nem haveria um livro sem você”” ele gritou. Ele me disse para “ir em frente e fazer seu próprio contrato”. Essa foi a última vez que eu falei com ele. O número dele foi mudado rapidamente e nenhum de nossos amigos em comum retornava minhas ligações.
Usando o que eu tinha de dinheiro, eu contratei os serviços de um advogado especializado. Os advogados de Steven tentaram dizer a ela que tudo que eu tinha feito era transcrever entrevistas. Ela tinha o manuscrito original capitulado e disse isso a eles. Então eles tentaram dizer a ela que a escrita era de má qualidade, ela disse a elas que NÃO ERA! Ela fez algum progresso. Uma conversa chocante com o Sr. Spagnola revelou que ele mantinha um amargo senso de propriedade sobre meu trabalho, e estava estressado com a questão. Insanamente, minha advogada então estragou tudo ao acidentalmente encaminhar nossa correspondência privada na qual discutimos estratégia e minha própria falência financeira [limitando desse modo qualquer ameaça potencial de uma ação legal de minha parte].
Enquanto eu tinha a advogada sob rédeas curtas, a primeira prestação do pagamento foi feita na íntegra [ela argumentou que eles NÃO PODERIAM deduzir custos de despesas]. Depois de ela ter saído da jogada, apenas 4,5% da segunda prestação foi paga, e 0,5 % da terceira. Em meu esforço continuo para resolver o problema, eu esperei três meses por um advogado amigo da família que tinha prometido agir em minha defesa. Ele nunca o fez. Daí eu contratei os serviços de um advogado na promessa de pagamento mediante ganho da ação. Depois de seis meses, tudo que ele conseguiu foram os números das vendas. Nem preciso dizer, advogados são uma merda. Entretanto, todos advogados tinham concordado que o contrato de 2007 é inválido, primeiramente porque a assinatura de Steven foi falsificada, o que era reforçado posteriormente pelo fato de que Adler deduziu despesas enormes dos meus 10%, antes de recusar-se a me pagar qualquer coisa. Portanto, eles estão usando meu trabalho SEM CONTRATO VÁLIDO. O livro foi lançado depois disso e eu não recebi nenhum centavo. O livro, enquanto isso, está bem na mesma forma do meu rascunho inicial [eu sempre planejei desenvolvê-lo um pouco mais], totalmente editado com algumas páginas extras acrescentadas. Meu nome é mudado para “Chuck” nas histórias que eu participei. A título de registro, muito da ‘sujeira’ grossa foi retirada.
Desde a frase no primeiro capítulo, “Vamos começar do começo, de modo que possamos ver como as coisas começaram a rolar até ficarem tão fudidas” [que eu peguei emprestada da narração de abertura de um filme de 1999, ‘Inocência Perdida’] até a frase de encerramento, “Vai custar um pouco mais do que isso pra saciar meu apetite!” [uma frase clichê que na me deixava envergonhado, na verdade], é tudo meu. Eu posso lhe dizer exatamente o que saiu das 20 horas de áudio que eu gravei com Steven, que fatos vieram de um livro existente, ou revista ou entrevista de TV –ou o que eu apenas inventei! No fim das contas, era minha meta pintar um retrato simpático do cara. Você vai notar que não há muito no livro sobre os anos de 2003 a 2009. Essas são as poucas e escassas páginas com as quais Larry contribuiu.
Eu sempre valorizei enormemente a amizade de Steven, e passamos por muito juntos. Mas ele permitiu que essa injustiça fosse praticada contra mim. Ele deixou que o pessoal dele me zoasse e me humilhasse. Ele é um traíra de primeira. Muitas pessoas têm declarado publicamente que ele não é uma boa pessoa. Eu sempre o defendi. Daí eu aprendi o quanto elas estavam certas. De fato, dado o naipe dos elementos suspeitos com os quais ele se relaciona. Eu fico pensando se eu devo temer por minha segurança depois que isso for publicado. Tem sido eu sozinho contra seu exército. Eles se juntaram contra mim e me trataram como merda para maximizar seus potenciais ganhos.
Tristemente, é Lawrence Spagnola quem riu por ultimo. Ele tem crédito por um livro Best-seller da lista do New York Times que ele não escreveu, e [como foi ele que arrumou o acordo com a Harper Collins] uma parcela leonina de lucros e um contrato forte para protegê-lo. Eu nunca vou cessar minha missão em expô-lo como ele é, um LADRÃO que ROUBOU meu trabalho e levou crédito por ele.

Lawrence Spagnola & Steven Adler
Eu fiz tudo que podia para resolver essa questão de maneira pacífica. Eu disse a eles que eu assinaria o contrato deles se eles simplesmente se livrassem da cláusula aberta de dedução de despesas. Eles se recusaram! Eu posso ter relutantemente jogado o jogo deles, aceitado o agradecimento especial – eu não queria confusão, ou arriscar minha amizade com Adler – mas eu não ia permitir que eles me explorassem ainda mais achando novas maneiras de me foder! Eles viram isso como uma OPORTUNIDADE. Eles apelaram para a sensibilidade atrapalhada de Steven fazendo afirmações exageradas e dimafatórias, dizendo que eu era “louco” e estava fazendo “exigências irracionais”. E ainda, eles sabiam que eu não tinha recursos para lutar contra isso, então eles me chutaram quando eu já estava no chão, e de novo e de novo pelos últimos dois anos. Recentemente, eu fui informado de que esse Best Seller do New York Times que foi relançado em formato brochura não recuperou seu gasto inicial e não haveria dinheiro nenhum vindo pra mim. Eu me enchi. Essa é minha última tentativa de esclarecer as coisas. Eu nunca quis ir a público com isso, mas Steven não parece ter se importado em jogar limpo, e eu não tenho escolha. Eu contratei um novo advogado, um sujeito agressivo chamado Michael Lotta, e vamos levar isso aos tribunais.
Isso foi doloroso e estressante. Adler me roubou. As pessoas têm sorte se tiverem uma grande chance na vida, e essa foi a minha. Uma benção tem sido meu próprio projeto musical por paixão, o “Vintage Quixotic” [New Music for Old Hollywood], que, para minha satisfação, carrega mais talento do que Adler jamais terá com seu jeito descoordenado de tocar bateria.
- Brooke Ellis
Uma reportagem relacionada ao texto com Brooke Ellis realizada em 2005 [ainda nos tempos áureos] pode ser achada no link:
http://www.roadrunnerrecords.com/blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=33933

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