À primeira vista, o característico chapéu de couro, vestido da maneira mais rock possível, por cima de seu cabelo negro e estiloso, junto com o jeans, o couro e as correntes, poderia muito bem atrair olhares pela sala. Acrescente um par de tênis da marca Chuck’s (porque eles são confortáveis e elegantes), um grande senso de humor e você descobre que há muita humildade assim como paixão pela diversão que são inegáveis. Há muitas tatuagens: intrínsecas, detalhadas e coloridas costuradas juntas que conta muitas histórias de muitos anos de sua vida de aventuras. Ele é mais jovem de espírito do que muitas pessoas que viveram essa vida chegam sentindo-se nessa altura, isso é certo.
Mas por debaixo de todo o glamour de um ícone ascendente da guitarra hard rock, que agora está vendendo modelos Les Paul às centenas, está um homem com um sonho de compor e tocar solos assassinos de guitarra e fazer uma diferença no mundo. Ele é um dos performers mais dinâmicos, enérgicos e divertidos que você jamais verá no palco, e de todas as formas, um dos mais memoráveis.
Seja em uma arena com o GN’R ou no estúdio com Nikki Sixx e James Michael, o internacionalmente renomado e premiado guitarrista DJ Ashba leva seu trabalho muito a sério, mas ainda sabe se divertir, tudo isso enquanto é alvo de espectadores e ouvintes de todo o planeta.
Além de um recente contrato para lançar uma guitarra assinada por ele com a Gibson, ele tem uma linha de violões Ovation e muitas outras coisas a caminho. Tendo contribuído e composto com artistas do porte de Neil Diamond, Mötley Crüe, Drowning Pool, Run DMC, Mario Raven e Aimee Allen, DJ está quase sempre ocupado com algo imensamente criativo.
Ele compõe, produz, co-autora, co-produz e tudo isso enquanto mantém seu Ashbaland Studios e a Ashba Media Inc. (AMI). Sua empresa de design, a AMI, ganhou os corações e mentes da rede de lojas de disco Virgin Megastores e ele é o único autor responsável pelo fabuloso visual de cada filial da VM. Nada mal para um garoto que se mudou para Los Angeles em uma van aos dezoito anos de idade.
Passamos algum tempo falando sobre o novo CD do Sixx A.M., This Is Gonna Hurt, como ele é atrelado ao livro (e como ele não é), produzir e gravar, e até mesmo sobre algumas memórias divertidas do Guns N’ Roses em suas turnês, assim como seu patrocínio da Gibson Les Paul.
Angela Villand: Como é sentar aí e me dizer como você se sente com seu disco entrando no TOP 10 dos EUA?
DJ Ashba: (rindo) É uma sensação boa, muito boa. Eu estou excitado, posso ter que chutar meu cachorro ou algo do tipo.
Angela: Você já ligou pra sua mãe?
DJ Ashba: Não, ainda não. Vou ligar, provavelmente – você sabe, minha mãe é só muito religiosa, então ela provavelmente vai dizer “Oh, bem, isso é ótimo querido”. Não vai ser uma grande coisa, provavelmente.
Angela: Há muita música boa sendo lançada esse ano em todos os gêneros da música; Rock, Hard Rock, Heavy Metal, Prog Metal, Death Metal, e por aí. Mas o Sixx: A.M. não se encaixa em nenhum gênero e é isso que eu gosto nele. Vocês têm aquela licença criativa para fazer o que diabos quiserem com a música de vocês… vocês podem escrever sobre qualquer coisa, vocês podem ir pra qualquer estilo que quiserem.
DJ Ashba: Somos muito sortudos. Quero dizer, com o Sixx: A.M. o lance nunca foi sobre criar uma banda ou compor pra rádio. Então basicamente foi apenas um grande escape artístico para nós três como compositores e produtores pra dizer “Quer saber? Essa é uma grande oportunidade para sentar com dois de meus melhores amigos e criar música e sermos tão artísticos como quisermos”.
O fato de que as pessoas de fato gostam disso e que tenha acabado na rádio é tão somente um grande choque para todos nós três. Estamos coçando nossas cabeças, dizendo, “Porra, devíamos ter feito isso 10 anos atrás!” Mas eu acho que se você é fiel a si mesmo como artista, eu acho que não importa qual o resultado seja, se o disco nunca deu em nada, eu ainda ficaria muito orgulhoso dele.
Angela: Com o primeiro livro de Nikki, The Heroin Diaries, o CD ecoava o que líamos no livro. Uma sombra definitiva dos eventos, sentimentos, situações, etc. que tínhamos experimentado na história que Nikki escreveu. Agora, com esse livro é diferente, é artístico e dessa vez o disco do Sixx: A.M. não é uma trilha sonora de modo algum, mas é inspirado e muito relevante ao livro e também vice-versa. Diga-me, como a música no CD novo e o novo livro de Nikki Sixx são ligados?
DJ Ashba: Com a fotografia – eles meio que inspiraram um ao outro; você sabe que são algumas fotos que inspirarem certas canções, como ‘Lies of The Beautiful People’. Há certas canções que inspiraram Nikki a sair e arrumar uma sessão de fotos e registrar aquilo em torno de uma canção. Eu acho que nós só meio que usamos uma plataforma para inspirar a outra; foi uma coisa meio simbiótica.
Com o Heroin Diaries, obviamente, tentamos trazer os diários de Nikki para a realidade, musicalmente. Também estávamos procurando pelo som do Sixx: A.M. porque naquela altura, nós não sabíamos de fato o que seria o Sixx: A.M. e que som a banda teria. Estávamos apenas nos divertindo. Então eu acho que com esse disco, tivemos a oportunidade de dizer “OK, nós achamos o som para o Sixx A.M. e agora podemos focar mais nas canções e no conteúdo das letras e apenas cair de cabeça e tentar superar nossas expectativas, e realmente fazer um disco muito melhor sob esse aspecto.
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