Na edição número 363 da revista Rolling Stone, publicada em maio de 1981, o crítico musical J.D. Considine falava sobre o então recém-lançado "Mob Rules", segundo disco do Black Sabbath com Dio nos vocais. E a resenha não foi nada favorável. Confira:
Depois do pesado e rápido Heaven and Hell, havia razão para acreditar que o vocalista Ronnie James Dio poderia tirar o Black Sabbath da sucata que é o Heavy Metal. Não aconteceu. Mob Rules mostra a banda tão imbecil e flatulenta como sempre.
Não é fácil descobrir exatamente quem merece levar a culpa nesse banquete de lama. As letras de Dio são insípidas, cheias de clichês. Mas como os vocais estão enterrados na mixagem, acaba sendo uma chateação menor. Com o baixo soando como um caminhão sobrecarregado, Geezer Butler enche a paciência. Mas não tanto quanto o guitarrista Tony Iommi, que usa o disco para mostrar como pode tocar rápido (caso se pergunte, mais rápido que Mark Farner, mas não tanto quanto Johnny Ramone). O novato na área, Vinny Appice, é tão inútil e sem inspiração que você precisa ouvir duas vezes para notá-lo.
O que faz Mob Rules soar tão horrível é o trabalho em equipe. Sem contar riffs preguiçosos e letras bobas, executadas da maneira mais pobre possível.
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