domingo, 10 de junho de 2012

Sammy Hagar: Cambão queimado fritando bacon pelado



Qual a maior velocidade que você já atingiu num carro?

Foi 290 km/h numa Ferrari que eu tive. Era como um avião decolando e o som era simplesmente brutal. Foi na Highway I na Califórnia. Eu estava indo a 130 de qualquer modo e eu olhei a meu redor e estava tudo calmo e eu pensei, ‘foda-se… ’

Qual foi a sua maior compra por impulso?

Eu comprei uma casa no Havaí. Eu fui passar dois meses em Maui e amei aquilo. Estávamos a caminho do aeroporto e eu tinha uns 35 minutos e passei por essa casa e pensei, ‘foda-se, eu vou comprar’. Custou uns 2.2 milhões de dólares.

Só isso?

Ha! Eu também compro carros constantemente. Eu vejo um carro à venda e eu simplesmente compro, pronto. Meus contadores ficam dizendo, ‘Você tá louco, porra, você precisa de outro carro?’

Qual foi a coisa mais estranha que um fã já pediu de você?

Eu tive tantos fãs, casais, caras, me oferecendo suas mulheres, ali, bem em frente delas, dizendo, ‘cara, você quer comer minha esposa?’. Eu não poderia fazer isso. É tão estranho e já aconteceu tantas vezes. É um pedido tão esquisito.

Qual foi a roupa mais estranha que você já vestiu no palco?

Não tão estranha, eu estava tocando pra esse cara, Dave Mason e eu tinha essas calças boca-de-sino, vermelhas e essa camisa com mangas compridas e grandes – isso foi em 1976, lembre-se e rolava essa de hippie, tudo balançando e baggy, mas legal. Eu usei isso naquela noite. E eu terminei e saí pra ver Dave tocar e ele estava vestindo exatamente a mesma coisa!

Isso foi de propósito?

Ele não tinha assistido a meu show, então ele não tinha ideia que o que eu tinha vestido era a mesma coisa no palco por uma hora antes! As pessoas devem ter pensado que nós trocamos de roupa no intervalo. Eu aposto que Dave assistiu à banda de abertura dali em frente…

Você sabe dançar?

Sim, eu mando ver, eu vou lá e improviso. Provavelmente ao som de música soul dos anos 70, Motown, ou James Brown, e eu estou no meio.

Quando você ficou pelado em público pela última vez?

Fico o tempo todo, fico nu tanto quanto puder. Eu até cozinho pelado. Eu já fui queimado no pau por óleo quente pulando da frigideira. Fritar bacon pelado pela manhã queimou meu pinto.

Quando você ficou intimidado por alguém famoso da última vez?

Em Londres, no Rainbow Theatre nos anos 70. Eu estava no Montrose na época. Nós tocamos uma noite. Na seguinte era a vez dos Doobie Brothers e nós fomos assisti-los e Rod Stewart chega com [a atriz] Britt Ekland a tiracolo. Ele era um ser humano muito carismático. Eu estava do lado do palco, e eu era muito fã, e eu pensei, ‘Porra, meu pau acaba de encolher’. Eu me senti como um nada perto dele.

Alguma fobia ou medo irracional?

Eu não gosto de ficar à beira de despenhadeiros muito altos e a outra é muito fundo no mar. Eu não mergulho, eu entro em pânico ali. Algumas vezes em aviões, mesmo eu estando neles o tempo todo, se eu subir muito, eu olho pela janela e penso no que estou fazendo: voando em um caixão, especialmente em cima do Atlântico ou do Pacífico.



O quão louca sua casa noturna, o Cabo Wabo, fica?

Eu me lembro de Lars Ulrich estar lá com Jerry Cantrell, Matt Sorum e Stephen Stills. Stills instigou a parada, eu acho. Ele estava com uma cocaína das brabas. Eu dei conta por uma noite. Lars disse que ele viu o sol nascer por três dias seguidos e daí deu pra ele. Ele disse que Stills os humilhou – todos esses caras novos e eles não conseguiram acompanhá-lo.

Em qual lugar do mundo você é mais feliz?

Em Maui e em Cabo. No México, eu me divirto mais, e em Maui eu relaxo mais.

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