O vocalista do THE CULT, IAN ASTBURY diz que valeu esperar por 13 anos para estar na posição de JIM MORRISON no THE DOORS.
Ele acha que se ele o tivesse feito muito mais jovem ele não teria feito o trabalho como ele merece ser feito e é grato por toda a educação musical que ele recebeu da banda.
Astbury se apresentou pela primeira vez com os membros originais Ray Manzarek e Robby Krieger em 2002 e fez mais de 150 shows com eles. Por razões legais, a empreitada foi batizada diversamente como The Doors of the 21st Century, D21C e Manzarek-Krieger.
O frontman do The Cult disse ao jornal U-T San Diego: “Eles esperaram por 30 anos, e a corte foi bem longa. Eu fui apresentado a Ray, Robby e John Densmore quando o filme do Doors estava sendo feito em 1990.”
“Eu fui convidado a uma festa em Hollywood. Michael Talbot, esse famoso escritor de metafísica, estava lá. Timothy Leary e o namorado estavam lá. Essa mulher russa que era espiritualista estava lá. Eles eram as únicas outras pessoas que estavam lá – era como se eu estivesse sendo sondado de algum modo. Doze ou treze anos depois, eu consegui a vaga”.
Astbury descobriu os Doors muito jovem, e descreve a primeira vez que ouviu a ’The End’ como uma ‘experiência religiosa’. Ele fica feliz por estar na casa dos quarenta quando a oferta de se apresentar com eles lhe foi feita.
“Foi como um garoto podendo pilotar um caça”, ele diz. ”De repente, eis-me aqui em cima dessa máquina incrível. Era assustador e extasiante ao mesmo tempo.”
“Depois de trinta shows com Ray e Robby, eles nunca disseram nada – eles só gesticulavam. Se Ray olhasse pra você, você sabia que tinha feito algo errado. Se ele estivesse movendo a cabeça, você sabia que estava fazendo algo certo. Foi uma das educações mais incríveis que eu já tive. Eu tinha entrado na casa dos quarenta e tinha amadurecido. Se eu tivesse entrado pro The Doors na casa dos vinte anos, minha cabeça teria inchado e você provavelmente não conseguiria me segurar.”
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