terça-feira, 6 de março de 2012

Lembram dele? O Audiogalaxy voltou e mais uma vez manda as gravadoras se f…

“Você pode ser jovem demais pra se lembrar disso, mas…”

Nos idos do paleolítico fim dos anos 90, o AUDIOGALAXY vivia à sombra do gigante NAPSTER. E o destino dos dois P2Ps se convergiu intrinsecamente: inicialmente, os geeks pareciam ser os únicos que conheciam a versão FTP do Galaxy pelo nome, até o colapso do Napster produzir um vácuo de tráfego. Eventualmente, a RIAA bateu à porta deles, e o Audiogalaxy basicamente fechou em 2002.



Você poderia dizer que o resto é história, mas é apenas o começo. A empresa eventualmente abandonou suas raízes FTP/P2P e se rebatizou de Audiogalaxy Rhapsody. Aceleremos até essa semana, e o Audiogalaxy está chegando ao mercado como um serviço de cloud inovador com elementos de rádio.

Isso significa colocar toda sua coleção na nuvem, e acessá-la de qualquer lugar. Mas o Audiogalaxy lê as coleções ao invés de ingeri-las, implicando que acervos monstruosos não demoram dias para serem carregados. E, tarefas como uploading e synching estão descartadas [arquivos de áudio do tipo MP3, AAC, WMA, FLAC, OGG e Apple Lossless são compatíveis]. E, uma vez que tudo esteja pronto, o revigorado AudioGalaxy usa essas faixas para informar o ‘Mixes’, um conceito híbrido de download/rádio que visa servir recomendações de bom gosto de milhões de canções em potencial. “Nosso serviço oferece aos fãs de música uma experiência musical ajustável – toque suas próprias faixas em qualquer lugar sem fazer uploads, copiar ou synching, ou simplesmente relaxe e comece a descobrir música que você não tem através do Mixes,” explicou Michael Merhej, o fundador do Audiogalaxy original.



Isso tudo soa muito legal, não? Bem, eis um grupo que pode não achar isso legal de maneira alguma: as grandes gravadoras. Em uma conversa conduzida pelo site Digital Music News essa manhã, a Audiogalaxy disse que Soundexchange, ASCAP, BMI e SESAC foram autorizadas a fornecer esse serviço, mas que as grandes gravadoras não foram licenciadas diretamente. O que potencialmente coloca o Audiogalaxy em outra zona cinzenta: a Apple pagou MUITO ALTO pela interface das coleções de seus usuários com o [serviço] iCloud, apesar de que não fica claro se pagamentos enormes por uso autorizado seriam exigidos para uso através de serviços de cloud. No caso do Audiogalaxy, a estrutura não é baseada na duplicação de faixas ou em scan-n-match, mas ao invés disso, fornecimento e entrega do computador de um usuário. Vamos ver se as majors gostam desse tom de cinza…

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