Sebastian Bach: relembrando seu duro início ainda no Canadá

O vocalista bahamense SEBASTIAN BACH falou recentemente com a revista canadense NOW durante a coletiva de imprensa para divulgação de seu novo disco, ‘Kicking & Screaming’. Um trecho traduzido da entrevista pode ser lido abaixo:

“Antes deu ser cantor,” diz Bach, “eu era o palhaço da sala. Eu fazia todo mundo rir. Mas eu era um esquisito porque eu curtia heavy metal. Nos anos 70, em Peterborough, você era um dos esquisitos se você gostasse de KISS  e tal. Era tão divertido pular pelo seu quarto com uma raquete de tênis, tocando guitarra imaginária. Quando você ouve uma canção que você gostava quando era criança, como aquela do Chicago [ele começa a cantarolar], Saturday! In the park! I think it was the fourth of July! Isso me faz sentir como um moleque arremessando discos ao sol. Isso não acontece quando eu assisto a um filme dos anos 70. A música lhe faz sentir mais do que qualquer outra coisa no mundo. E ela me deu muita força.”

Bach usou essa força durante o período sombrio que se deu após o divórcio de seus pais. Aos 10 anos de idade, ele foi mandado para a Lakefield College School, uma escola particular só para garotos, onde ele residia num dormitório com cinco outros alunos. “Eu não tinha escolha,” ele diz. “Foi pesado. Meus pais se divorciando e daí eu indo direto pra um colégio interno – foi chocante.”

Naquela época, no entanto, ele tinha descoberto que conseguia cantar, graças a seu amigo Dickson Davidson, que tinha o convencido a entrar pra um coral de igreja alguns anos antes. Um dia enquanto cantava Rush em seu dormitório, Bach chamou a atenção de alguns alunos da décima-terceira série, que o chamaram para o grupo apesar de sua tenra idade. Daí veio sua adesão ao grupo KID WIKKID, de Toronto, o que lhe proporcionaria um show no «bar» Larry’s Hideaway quando ele tinha apenas 14 anos de idade.

“Foi em novembro de 1983,” ele se lembra. “Eu estava usando tanta maquilagem que eu parecia uma mulher. O dono do bar não sabia que idade eu tinha porque eu tinha mais maquilagem que «a atriz estadunidense» Tammy Faye Baker. Eu sempre cantei em bandas, eu nunca sabia se me daria bem nisso. Eu achava que podia, mas nunca tive certeza.” (...)