"Eu me vi completamente doente. Estava ferido e em pedaços. Entrei em séria depressão - estava sendo consumido pelos sentimentos de perda. Estar em turnê coloca seus amigos e família de lado. Você fica focado em apenas uma coisa: a banda. Quando isso acaba, você se encontra num limbo. A banda era minha família. Nós perdemos Freddie e meu pai morreu quase ao mesmo tempo. Eu não queria amar, me perdi completamente", disse o músico em entrevista emocionada ao jornal "The Daily Mail".
May ainda falou sobre os últimos dias de vida de Freddie Mercury, que optou por parar de tomar a medicação indicada para o tratamento da Aids na época.
"Ele disse que a próxima geração iria combater a doença. Mas o mais triste é, que se (a doença) acontecesse 12 meses depois, ele provavelmente estaria bem por causa do surgimento do coquetel de remédios. Só que ele estava ficando frágil e decidiu cortar toda a medicação que estava usando, exceto analgésicos. Freddie amava a vida. Ele a viveu ao máximo. E, perto do fim, quando ele percebeu que já não era mais divertido, ele decidiu abandonar de vez a medicação. Ele estava sofrendo e infelizmente não havia saída", completou.
Na semana passada, May se reuniu com os colegas remanescentes de banda para uma série de tributos em função do 65º aniversário de Freddie Mercury.
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