Em comunicado, a galeria, que recebe a exposição de Dylan desta terça-feira (20) até o próximo 22 de outubro, comentou o lado pintor de Dylan.
- A pintura de Dylan está marcada pelo mesmo objetivo de renovação que caracteriza sua lendária música.
As pessoas, as ruas, a arquitetura e as paisagens de lugares como Japão, China, Vietnã e Coreia, marcam a coleção de desenhos e pinturas do cantor, que geralmente costuma se dedicar aos desenhos quando viaja.
As obras são registros de um agudo observador, como define os responsáveis pela galeria.
- Dylan trabalha a vida real para retratar os fenômenos do dia-a-dia de um modo que se parecem frescos, novos e misteriosos.
Em The Asia Series, o público pode encontrar retratos com detalhes específicos dessa cultura, como em Mae Ling, Cockfight e The Bridge, enquanto outros desenhos mais críticos desvelam personalidades e situações, como Opium e La Belle Cascade.
Aliás, essa última obra parece uma "interpretação de 'Le Déjeuner sur l'Herbe' de (Édouard) Manet, mas, na realidade, é um retrato cenográfico de um salão de jogos de Tóquio", destacaram os curadores da galeria.
Apesar de já ter recebido o Prêmio Príncipe de Astúrias das Artes (2007) e desenhar desde a década de 1960, época na qual se transformou em um dos principais nomes da música, Dylan começou a expor suas obras há quatro anos com a série The Drawn Blank Series, na Alemanha.
Um ano depois, em 2008, o cantor norte-americano levou para o Statens Museum de Copenhague uma exposição inspirada no Brasil, intitulada The Brazil Series.
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